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"Olimpíada dos Sonhos" - Rebeca Andrade, Bruno Fratus, e Núbia Soares saltam para ouro, prata e bronze no nono dia; Robert Scheidt leva sexta medalha



Com colaboração de Wesley Felix

Vamos fazer um dia-a-dia dos Jogos Olímpicos de 2020 como se eles tivessem acontecendo agora (estamos um dia atrasado ainda). Ou seja, não tem coronavírus (ou teve, mas acabou rápido)! Mas como é para fantasiar, por que não sonhar alto? Vamos ter uma tendência declarada a pensar nos melhores resultados possíveis - e imaginários - para os brasileiros. 

Antes de mais nada, é uma brincadeira fantasiosa, mas as escolhas para o "Time Brasil" e os resultados são baseados nos verdadeiros potenciais dos atletas e em resultados alcançados em outras competições. Ah e para homenagear os japoneses que estão recebendo tão bem a equipe do Surto Olímpico, os nomes japoneses serão escritos da maneira correta (sobrenome antes do nome).

Venham conosco e esperamos que tudo torne-se realidade em 2021!

Relembre aqui o Dia 1Dia 2Dia 3Dia 4Dia 5Dia 6Dia 7 e Dia 8 da Olimpíada dos Sonhos.


2 de agosto de 2020

Se havia dúvidas quanto à participação de Rebeca Andrade e Núbia Soares em Tóquio, por conta de um ciclo olímpico marcado por lesões pelas duas, esta segunda-feira afastou qualquer incerteza. Este foi um dia definitivamente delas.

Rebeca, que já havia conquistado o bronze no individual-geral, prova mais importante da ginástica, faturou o primeiro ouro da ginástica feminina no Brasil, na prova de saltos, desbancando uma das grandes ginastas da história, a norte-americana Simone Biles.

E na última definição de medalhas do dia no Estádio Olímpico, Núbia Soares espantou os maus tempos, e se garantiu num pódio 100% sul-americano no salto triplo feminino.

Foi mais um dia histórico para o Time Brasil em Tóquio, com Robert Scheidt garantindo a medalha de bronze, sua sexta medalha olímpica, o isolando como recordista de pódios entre atletas brasileiros e entre atletas da vela.

E para completar,  o "bad boy" mais amado da natação brasileira, Bruno Fratus, finalmente conquistou sua elusiva medalha, que foge dele desde 2012, quando ficou em quarto lugar em Londres, sendo prata nos 50m livre.  O boxe garantiu mais uma medalha e Aline Silva disputará um bronze inédito para o wrestling brasileiro amanhã.

Ao fim do nono dia de disputas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Brasil já conquistou 8 medalhas de ouro, 15 de prata e 19 de bronze. São 45 medalhas já garantidas, contando com os três semifinalistas ainda em disputa no boxe.


Ginástica brasileira salta para o ouro
Não foi nada fácil a vitória de Rebeca Andrade na primeira final por aparelhos da ginástica artística. Para alcançar tal feito, ela desbancou a super favorita Simone Biles. O primeiro salto foi perfeito, conseguindo 15.333. Em seguida um outro salto cravado, lhe deu 14.967. Com média de 15.150, ela ficou 0.034 a frente da maior sensação de Tóquio 2020 e ultra favorita.

Em um dia de altos e baixos para Biles, o "troco" viria mais tarde por parte da multicampeã. Se ela era o principal nome do salto, não era favorita a uma medalha nas barras assimétricas, sua prova mais fraca onde somente em 2018 ela conseguiu um pódio em Mundial.

Rebeca Andrade salta para o ouro olímpico - Foto: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

Mas em Tóquio ela se superou, conseguiu sua quarta medalha em solo japonês e segue com chances de sair da capital japonesa com seis medalhas. Só que o pódio de Simone Biles veio às custas de mais uma medalha para o Brasil. A brasileira Rebeca Andrade ficou no quase e terminou em quarto na final das barras, 0.133 atrás da norte-americana.

Desta vez não deu para a dupla brasileira na prova do solo, numa competição que garantiu manchete nos portais japoneses pela volta por cima do japonês Shirai Kenzo, conhecido como "Príncipe dos Giros" pela torcida da casa e que teve um 2019 esquecível. Shirai conseguiu se reerguer para levar seu primeiro ouro individual, após o bronze no salto e quarto lugar no solo no Rio.

Restou a Arthur Nory a quinta colocação e a Diego Hypólito, numa apresentação em que não brilhou como na etapa classificatória, terminou em oitavo, porém sem erros graves cometidos.

Amanhã, o Brasil estará representado na final de argolas masculina, com Arthur Zanetti e solo feminino, com Flávia Saraiva, enquanto na terça-feira Arthur Nory defende seu título mundial na barra fixa e Rebeca e Flávia participam da final da trave.

Natação: consagração de Caeleb Dressel e prata de Fratus
No último dia da natação, o destaque ficou por conta das provas velozes e da prova mais longa da natação masculina. Logo às 10h30, oito homens saltaram na piscina do Centro Aquático para definir o nadador mais veloz de Tóquio.

Ainda mordido por ter ficado de fora da final dos 100m livre, o norte-americano Caeleb Dressel voou para 20.92, fulminando o recorde olímpico de César Cielo em Pequim, mas ficando um centésimo atrás da marca mundial do brasileiro, de dezembro de 2009.

A disputa pela prata foi apertada, e Bruno Fratus largou na raia 7, entre o polonês Paweł Juraszek e o israelense Meiron Cheruti, aparentemente fora do bolo. Ele arrancou tudo que podia para conseguir uma prata, com 21.20. Foi a melhor marca da carreira do novo medalhista olímpico.

Bruno Fratus sorri bastante com sua medalha de prata conquistada em Tóquio nos 50m livre - Foto: Satiro Sodré / SSPress

Com 21.25, o britânico Benjamin Proud levou o bronze, orgulhoso de sua primeira medalha olímpica. Ele terminou apenas um centésimo a frente do russo Vladimir Morozov. O francês Maxime Grousset foi o quinto melhor, Juraszek ficou em sexto e Cheruti foi oitavo melhor.

Na final dos 50m livre feminino, Etiene Medeiros bateu o recorde sul-americano para terminar em sétimo lugar com 24.38. Com dois dias de descanso para a final dos 1.500m livre Guilherme Costa, o ‘Cachorrão’ conseguiu melhorar ainda mais o seu recorde sul-americano das eliminatórias nadando a 14:52.90 fechando em sétimo lugar.

Na final dos 4x100m medley masculino, o Brasil terminou em 3:29.80, ficando em quarto lugar. O time formado por Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Vinicius Lanza e Marcelo Chierighini ficou apenas atrás de EUA, Rússia e Grã-Bretanha.


Atletismo tem quatro brasileiros fazendo bonito em finais
A final do salto triplo feminino foi uma das provas mais aguardadas, com a venezuelana Yulimar Rojas e a colombiana Catarine Ibargüen invertendo a liderança durante toda a noite. No fim, Rojas levou o ouro e Ibargüen a prata, invertendo o pódio da Rio 2016.

A disputa era pelo bronze e Núbia Soares provou que, apesar de um ciclo olímpico marcado por lesões e de um acidente estranho com sua mala na chegada ao aeroporto, é uma das melhores triplistas do mundo. 

Núbia Soares afasta problemas e salta para o pódio olímpico em Tóquio - foto: Lancenet

Logo no primeiro salto, passou dos 15m, mas queimou por pouco. Seria o recorde brasileiro disparado, já que sua melhor marca até esta noite era de 14,69, alcançados em 2018. Depois, conseguiu 14,48 e 14,50, que a colocavam em oitavo lugar provisório.

Foi aí que abrindo a sessão final, ela pulou para 14,78 ultrapassando a jamaicana Shanieka Ricketts e colocou um pé no pódio. No quinto salto, aumentou sua marca para 14,85. A melhora foi providencial, já que Ricketts teve um quinto salto de 14,83. O sexto salto foi fraco (14.29) e restou à brasileira observar suas cinco rivais pelo bronze, antes de saltar, desta vez em comemoração pela sua medalha.

Outro brasileiro que teve uma noite iluminada no Estádio Olímpico foi Paulo André, e pode ficar mais brilhante ainda na Cidade Luz. Apesar do Brasil ter admirado seu quinto lugar na final dos 100m, ele garante não ter ficado satisfeito e quer um pódio em Paris 2024. Mas não se pode menosprezar o feito do brasileiro, que tornou-se o primeiro sul-americano a correr abaixo dos 10 segundos, ao terminar a final olímpica em 9.95, quebrando o recorde sul-americano que era de 22 de julho de 1988, quando Robson Caetano correu em 10 segundos exatos.

Paulo André comemora corrida abaixo dos 10 metros, finalmente validada em Tóquio 2020 - Foto: Wagner Carmo/CBAt

Paulo André já havia ficado no quase duas vezes. A primeira foi no Troféu Brasil em 29 de agosto de 2019, ao correr para 9.90 com vento de 3,2m/s, acima do permitido (+2.0). A segunda vez foi justamente na semifinal deste domingo. Auxiliado pelo vento em Tóquio, Paulo André correu a semifinal para 9.97, o suficiente para lhe classificar para a final com o quarto melhor tempo, mas o  vento marcava +2.1.

Para sorte ou azar de Paulo André, sua bateria foi a mais “afetada” pelo vento. Vitor Hugo dos Santos correu a 10.04, com vento de +1.8 e estabeleceu novo personal best, terminando os Jogos em 11º. Já Rodrigo do Nascimento também teve melhor marca de carreira, com 10.06, e foi o 14º melhor dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Geisa Arcanjo comemora novo recorde sul-americano no arremesso de peso - Foto: Wagner Carmo/CBAt

Geisa Arcanjo também juntou forças para bater o recorde sul-americano do arremesso de peso com 19.33 e terminar em quinto lugar. A antiga marca era 19.30, por Elisângela Adriano em 2001. Já na final do salto em alturaFernando Ferreira teve uma excelente prova e igualou o recorde sul-americano para saltar a 2,33m e terminar em quinto lugar. A marca foi alcançada pela primeira vez pelo colombiano Gilmar Mayo em 1994 e é um centímetro acima do antigo recorde brasileiro de Jessé de Lima, de 2008.

Nas eliminatórias do dia, Eliane Martins saltou para 6,65m e conseguiu uma vaga na final, com a nona melhor marca do salto em distância. Nos 400 metros rasos, Anderson Freitas Henriques e Lucas Carvalho passaram diretamente para a semifinal, terminando entre os três primeiros de suas baterias.

Um dos principais astros do atletismo brasileiro em Tóquio está na final. Alison dos Santos, o Piu, venceu a segunda bateria dos 400 metros com barreiras com 48.40 para avançar à final diretamente e terá companhia verde e amarela. Márcio Teles fez melhor marca da carreira com 48.52 para chegar em terceiro lugar na segunda bateria e passar como melhor tempo dentre os não-classificados diretamente.

Já na semifinal dos 800m rasos, Thiago André fez seu melhor tempo na carreira para passar à final com 1:44.50, oitavo melhor tempo.

Vela coroa Robert Scheidt como maior medalhista olímpico no Brasil e na história do esporte
Com medalha praticamente garantida, Robert Scheidt não fez uma boa regata da medalha, terminando em 8º e levando o bronze , sendo ultrapassado pelo norte-americano Charlie Buckingham. O australiano Matthew Wearn levou o ouro.

Foi a sexta medalha olímpica em sete participações, somando-se aos ouros de Atlanta 1996 e Atenas 2004, às pratas de Sidnei 2000 e Pequim 2008 e ao bronze de londres 2012. Ele é o primeiro brasileiro a alcançar seis pódios olímpicos e também ultrapassa Torben Grael e Ben Ainslie como o único velejador a ter seis medalhas

No último dia da Finn e Nacra 17, definindo os participantes da medal race, além das penúltimas regats regulares da 470 para homens e mulheres.

Na finn, uma reviravolta mudou a tabela. O argentino Facundo Olezza iniciou em quinto lugar, mas com duas vitórias, assumiu a liderança, um ponto a frente do neerlandês Nicholas Heiner. O brasileiro Jorge Zarif segue em terceiro, um ponto a frente do canadense Tom Ramshaw. Zarif, quarto lugar na rio 2016, espera não ficar no “quase” mais uma vez.

Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino de Sá tiveram um dia regular, mas caíram para a quarta colocação, com 2 pontos atrás do barco formado por Tara Pacheco e Florián Trittel, da Espanha. Ruggero Tita e Caterina Banti não podem mais ser ultrapassados pelo ouro, entquanto Jason Waterhouse e Lisa Darmanin estão em segundo, apenas 1 ponto a frente dos espanhóis. Um pouco atrás mas com chances de medalha estão os noruegueses Nicholas Fadler Martinsen e Martine Steller Mortensen e suecos Emil Järudd e Cecilia Jonsson.

Na 470 masculina, Geison Dzioubanov e Gustavo Thiesen tiveram um bom dia, terminando 1m 11º. Eles precisam entrar para o top10 amanhã para se classificar à medal race.

Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, da 470 feminina, ficaram em 3º melhor na primeira regata, mas depois caíram de produção e encerram o dia em 15º lugar geral.


Wrestling tem chance de medalha para o Brasil
O Brasil teve dois representantes no primeiro dia de wrestling e estamos perto de levar a primeira medalha no esporte, com Aline Silva garantida na disputa do bronze dos 76kg da categoria livre. Amanhã ela enfrenta a vencedora da repescagem.

Aline Silva iniciou a sua campanha contra a nigeriana Blessing Onyebuchi, campeã africana de 2019. Aline conhecia a adversária, que a derrotou na repescagem do Mundial de 2019. O confronto foi aguerrido e a nigeriana liderou por boa parte do tempo, chegando a uma vantagem de 6 a 4, mas a paulista de 33 anos conseguiu virar nos últimos instantes, selando uma vitória por 6 a 6, com a vantagem de ter realizado o último ponto.

Em seguida veio uma vitória fácil diante da estoniana Epp Mäe, por 7 a 1. Já nas semifinais, ela caiu diante da japonesa Minagawa Hiroe, que amanhã desafia a norte-americana Adeline Gray, atual campeã olímpica e cinco vezes campeã mundial.

O Brasil também esteve representado com Eduard Soghomonyan na greco-romana até 130kg. Ele começou vencendo  Pavel Rudakou, de Belarus por 8 a 5. Nas oitavas, ele foi derrotado pelo estoniano Heiki Nabi, prata no Rio e vencedor de 2 títulos mundiais (2006, 2013), e medalhista de bronze no último mundial. O rival europeu abriu 8 a 0 determinando o fim da disputa. 

Nabi foi derrotado pelo alemão Eduard Popp nas quartas de final e Soghomonyan não conseguiu voltar para a repescagem.

Boxe brasileiro garante segunda final e terceira medalha
Keno Machado classificou-se à final da categoria meio-pesado por unanimidade Nuryagdy Nuryadyyev. Na decisão do ouro para atletas com no máximo dos 81kg ele enfrenta o cubano Julio César La Cruz, ouro em 2016, 4 vezes campeão mundial, em 11, 13, 15, 17 e bronze em 19. O embate está marcado para esta quarta-feira.

Mesmo com a derrota,  Nuryagdy Nuryadyyev fez história ao garantir, com seu bronze, o primeiro pódio da história olímpica do Turcomenistão, última ex-república soviética a conquistar uma medalha olímpica.

Herbert Conceição venceu o chinês Tuohetaerbieke Tanglatihan e classificou-se para a semifinal dos pesos médio, onde garantiu outro confronto entre Brasil e Cuba na quinta-feira. Do outro lado do ringue estará Arlen López, atual campeão olímpico. Na final do Pan de Lima para atletas com até 75kg, López levou o bicampeonato ao vencer Herbert.

Tênis de Mesa inicia torneio por equipes com vitórias brasileiras
O time masculino do Brasil estreou com uma vitória por 4 a 1 sobre a Austrália. Hugo Calderano, 6º do mundo, enfrentou na estreia do confronto o número 1 da Oceania Hu Heming, número 98 no ranking da ITTF. A vitória veio por confortáveis 3 games a 0 (11-8, 11-3, 11-5). 

Em seguida, Gustavo Tsuboi perdeu para Kane Townsend, 226º do mundo por 3 a 2 (11-8, 11-7, 5-11, 4-11, 11-3).  No confronto por duplas Eric Jouti e Gustavo Tsuboi venceram por 3 a 2 um jogo eletrizante contra Hu Heming e Yan Xin (11-8, 9-11, 10-12, 11-8, 12-10). 

Eric Jouti foi o responsável pelo ponto decisivo ao vencer Yan Xin por 3 games a 1, parciais de 11-8, 11-5, 6-11 e 11-3 para sacramentar a passagem brasileira às quartas. 

Amanhã o Brasil volta em quadra para enfrentar a Coreia do Sul, que passou por Portugal neste domingo.

Já o time feminino enfrentou uma parada dura na Romênia, mas superou as favoritas em um dia iluminado de Bruna Takahashi. A 47ª melhor do mundo começou com uma vitória sobre a 24ª melhor Bernardete Szocs (11-9, 11-5, 8-11, 6-11, 11-6). Em seguida Jessica Yamada, 143ª melhor, perdeu para Elizabeta Samara, 31ª em games diretos (11-7, 11-6, 11-7); 

No jogo de duplas, Takahashi se uniu a Caroline Kumahara para vencer Samara e Daniela Monteiro Dodean por 3 games a 2 (11-9, 11-5, 4-11, 5-11, 11-8) e por o Brasil novamente na frente. Szocs, principal jogadora da Romênia, dominou Kumahara ao vencer por fáceis 11-4, 11-5, e 11-3.

Na partida decisiva, Jéssica Yamada largou atrás, mas derrotou Monteiro Dodean por 3 a 2 (10-12, 5-11, 12-10, 11-8, 11-6), salvando dois match points ao sacar em 8-10 no terceiro game. Em partida válida pelas quartas-de-final na segunda-feira, o time brasileiro feminino encara as japonesas, cabeças 2 do torneio.

Vôlei masculino tem dia agitado com doping russo
O vôlei acordou no domingo com o escândalo dos casos de doping do time russo, em plena competição. Alheio a tudo isso, o time de Renan dal Zotto tentou fazer sua parte, mas o Brasil perdeu para a França por 3 sets a 1 (25-21, 21-25, 25-20 e 25-22), terminando em terceiro no grupo.

Ainda não foi decidido se a Rússia, que ainda entrou em quadra hoje para vencer a Tunísia  e terminar como líder, sofrerá alguma punição ou mesmo desclassificação. Ainda não é certo se o Brasil enfrenta Japão ou Itália. A princípio, o Brasil enfrenta o Japão, que terminou em 2º no grupo, mas se eventualmente subir de posição com a queda da Rússia, pode herdar o lugar da França no sorteio e enfrentar a Itália, terceira do grupo A.

Vôlei de Praia garante dois brasileiros nas quartas
No início das oitavas de final, Evandro e Bruno Schmidt passaram muito sufoco, mas superaram os irmãos Esteban e Marco Grimalt por 2 sets a 1, parciais de 21-10, 19-21 e 16-14. Ana Patrícia e Rebecca tiveram mais facilidade contra Xinyi Xia e Fan Wang, da China, parciais de 21-12 e 21-15.

Alison e Álvaro Filho e Ágatha e Duda jogam na segunda-feira.

Handebol encerra fase classificatória
No complemento da primeira rodada, o time masculino do Brasil fez um jogo disputado contra a Dinamarca, mas viu os rivais europeus levar a melhor com vitória de 23 a 21. O Brasil termina em terceiro do grupo e enfrentará a França nas quartas de final.

Golfe termina com brasileiro no top8
Luisa Altmann teve um dia regular após ser um dos destaques da volta de ontem, e com 1 eagle, 2 birdies, mas e bogeys, rodou ao par, 71 tacadas. Assim, ela completou o torneio olímpico, com 283 tacadas, um abaixo do par e na 25ª colocação geral feminina.
No masculino, Adilson da Silva teve um ótimo dia, passando o circuito com 4 tacadas abaixo do par. Com as 67 tacadas deste domingo, ele fechou as quatro voltas do circuito olímpico com 274, 14 abaixo do par, para terminar em uma surpreendente 8ª posição geral, empatada com outros três golfistas. 


Hipismo CCE termina segunda fase
O domingo foi o dia de realização da segunda prova do Concurso Completo de Equitação, o cross country. O Brasil teve um ótimo desempenho e subiu bastante na classificação parcial, indo para a última prova, saltos, em oitavo lugar geral.

Na disputa individual, que acontece em paralelo, os três brasileiros subiram de posição: Carlos Parro está em 20º, Ruy Fonseca em 27º e Rafael Losano em 28º.


Tiro tem único representante brasileiro eliminado
Após ter sua vaga confirmada no último instante, Emerson Duarte aproveitou bem e fez uma bela campanha, terminando a prova de pistola rápida em 25 metros masculino na décima colocação - ele foi 13º na Rio 2016 -, mas infelizmente fora da final.

Tênis define últimos medalhistas
O domingo marcou o fim das competições de tênis já sem brasileiros. O dia já começou com a conquista do ouro olímpico por Roger Federer. O suíço, que venceu há 3 semanas o título de Wimbledon, seu 21º Grand Slam provou que não estava nervoso e voou em quadra para uma vitória categórica de 6-1, 6-3 sobre Alexander Zverev.

Foi a terceira medalha do suíço, ouro em duplas em 2008 e prata em simples em 2012. Completando o pódio, o boliviano Hugo Dellien, levando a primeira medalha do país que era o único da América do Sul sem conquistas olímpicas.

Em coletiva, Roger Federer disse se sentir rejuvenecido após a tão sonhada medalha de ouro - Foto: Essentially Sports

Mais história foi feita em seguida. Entre duplas femininas, Serena e Venus Williams conquistaram o quarto ouro (2000, 2008, 2012), encerrando o sonho de um ouro japonês, com vitória sobre a dupla japonesa Naomi Osaka e Kimiko Date-Krumm, em 2 sets a 1, parciais de 5-7, 7-6 (8) e 7-5.

Foi o quinto ouro de Serena, considerada uma das maiores tenistas de todos os tempos e que também levou Wimbledon em julho, seu 24º Grand Slam.

Foi também o quinto ouro de Venus, campeã individual em 2000 e sétima medalha da norte-americana de 40 anos, prata na Rio 2016 em duplas mistas e prata em simples no sábado, em derrota para a bicampeã olímpica Monica Puig, de Porto Rico.

Completando o programa olímpico, Kim Clijsters provou que fez certo em voltar a carreira e a belga levou o ouro ao lado de David Goffin, derrotando de virada os canadenses Vasek Pospisil e Bianca Andreescu por 1-6, 6-4, 6-2. O bronze ficou com Sania Mirza e Rohan Bopanna, da Índia.

O tênis nacional levou sua primeira medalha olímpica, de prata, com Bruno Soares e Marcelo Melo. O ouro nas duplas masculinas foi para os colombianos Robert Farah e Juan Sebastián Cabal. O bronze foi para a dupla francesa formada por Pierre Hughes Herbert e Nicolas Mahut.

O Brasil também ficou no quase em duas outras categorias, terminando em quarto lugar nas duplas mistas (Marcelo Melo/Luísa Stefani) e em simples masculino, com Thiago Wild repetindo o quarto lugar de Fernando Meligeni, em Atlanta 1996.


Relembre os dias anteriores:
Relembre as medalhas brasileiras:

8 OUROS

25/07- Nathalie Moellhausen - Esgrima (espada feminina)
26/07- Larissa Pimenta - Judô (52kg feminino)
27/07- Pamela Rosa - Skate (street feminino)
27/07- Ícaro Miguel - Taekwondo (80kg masculino)
28/07- Mayra Aguiar - Judô (78kg feminino)
31/07- Tatiana Weston-Webb - Surfe (feminino)
31/07- Ítalo Ferreira - Surfe (masculino)
02/08- Rebeca Andrade - Ginástica Artística (salto)

15 PRATAS

26/07- Kevin Hoefler - Skate  (street masculino)
26/07- Edival ‘Netinho’ Pontes - Taekwondo (68kg masculino)
27/07- Rayssa Leal - Skate (street feminino)
27/07- Henrique Avancini - Ciclismo (mountain bike masculino)
27/07- Rafaela Silva - Judô (57kg feminino)
27/07- Marcelo Chierighini, Breno Correia, Pedro Spajari, Bruno Fratus, Marco Antonio Ferreira Junior (eliminatórias), André Luís Calvelo (eliminatórias) - Natação (4x100m livre masculino)
29/07- Rafael Macedo - Judô (90kg masculino)
30/07- Marcelo Chierighini - Natação (100m livre masculino)
30/07- Ana Sátila - Canoagem Slalom (C1 feminino)
31/07- Gabriel Medina - Surfe (masculino)
31/07- Hugo Calderano - Tênis de Mesa (individual masculino)
31/07- Bruno Soares e Marcelo Melo - Tênis (dupla masculina)
31/07- Rafael Silva - Judô (+100kg masculino)
01/08- Judô (equipes mista)
02/08- Bruno Fratus - Natação (50m livre)

18 BRONZES

25/07- Nathália Brigida - Judô (48kg feminino)
25/07- Eric Takabatake - Judô (60kg masculino)
26/07- Daniel Cargnin - Judô (66kg masculino)
27/07- Leticia Bufoni - Skate (Street feminino)
27/07- Milena Titoneli - Taekwondo (67kg feminino)
27/07- Guilherme Toldo - Esgrima (florete masculino)
28/07- Ana Sátila - Canoagem Slalom (K1 feminino)
28/07- Ketleyn Quadros - Judô (63kg feminino)
28/07- Fernando Scheffer - Natação (200m livre)
30/07- Rebeca Andrade - Ginástica Artística (individual geral feminino)
31/07- Anderson Ezequiel- Ciclismo (BMX Racing)
31/07- Silvana Lima - Surfe (feminino)
31/07- Maria Suelen Altheman - Judô (+78kg feminino)
01/08- Vinicius Lanza - Natação (100m borboleta)
01/08- Marcus Vinicius D'Almeida - Tiro com Arco (individual masculino)
01/08- Patrícia Freitas - Vela (RS:X)
02/08- Robert Scheidt - Vela (Laser masculino)
02/08- Núbia Soares - Atletismo (salto triplo feminino)


3 GARANTIDAS A ESPERA DE DEFINIÇÃO DA COR

29/07- Boxe - Jucielen Romeu (final da categoria 57kg feminina em 04/08)
31/07- Boxe - Keno Machado (final da categoria 81kg masculino em 05/08)
02/08- Boxe - Herbert Conceição (semifinal da categoria 75kg masculino em 05/08)

Surte + 



Foto no topo: Abelardo Mendes Jr/ rededoesporte.gov.br

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