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"Olimpíada dos Sonhos" - Judô fecha com prata; Lanza, Marcus Vinícius e Patrícia Freitas são bronze em 8º dia de 'quases'


Com colaboração de Wesley Felix

Vamos fazer um dia-a-dia dos Jogos Olímpicos de 2020 como se eles tivessem acontecendo agora (estamos um dia atrasado ainda). Ou seja, não tem coronavírus (ou teve, mas acabou rápido)! Mas como é para fantasiar, por que não sonhar alto? Vamos ter uma tendência declarada a pensar nos melhores resultados possíveis - e imaginários - para os brasileiros. 

Antes de mais nada, é uma brincadeira fantasiosa, mas as escolhas para o "Time Brasil" e os resultados são baseados nos verdadeiros potenciais dos atletas e em resultados alcançados em outras competições. Ah e para homenagear os japoneses que estão recebendo tão bem a equipe do Surto Olímpico, os nomes japoneses serão escritos da maneira correta (sobrenome antes do nome).

Venham conosco e esperamos que tudo torne-se realidade em 2021!

Relembre aqui o Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, Dia 5, Dia 6 e Dia 7 da Olimpíada dos Sonhos.

Dia 8, 1º de agosto de 2020

Foi um dia de altos e baixos para o Time Brasil em Tóquio. Apesar da falta de ouros, foram conquistadas quatro medalhas no segundo sábado de disputas, com destaque para o bronze de Marcus Vinicius D'Almeida, primeira vez que o tiro com arco brasileiro vai a um pódio olímpico. Patrícia Freitas também levou um bronze no primeiro dia de medal race na vela e o nadador Vinicius Lanza confirmou o hype das semifinais e disparou rumo a um inesperado bronze. 

a equipe mista de judô levou a prata, encerrando a melhor campanha da história com 11 medalhas entre 15 possíveis, perdendo para os donos da casa na final. Curiosamente, o resultado deixa Brasil e Japão com campanhas exatas, liderando o quadro de medalhas do judô: dois, ouros, três pratas e cinco bronzes.

Em compensação, tivemos três quartos lugares, dois deles traumáticos: Thiago Wild desperdiçou grande vantagem contra Hugo Dellien e Marcelo Melo/Luisa Stefani não tiveram chances na disputas do bronze do tênis; Rosângela Santos foi a quarta colocada dos 100m rasos, a apenas um centésimo do pódio.

O Brasil chega ao fim do oitavo dia de disputas nos Jogos Olímpicos com 7 ouros, 14 pratas e 16 bronzes, com 39 no total, já contando as duas garantidas pelo boxe. Relembre a lista completa dos medalhistas ao final do texto. Confira agora todos os detalhes do Brasil neste sábado, 1º de agosto de 2020:

Judô encerra melhor participação olímpica com prata por equipes
O Budokan foi um dos locais favoritos do Time Brasil nesta primeira semana. O judô teve uma campanha histórica em Tóquio levando dois ouros pela primeira vez numa mesma edição (Larissa Pimenta e Mayra Aguiar) e alcançando número inéditos de finais (5), medalhas (10) e top 8 (13). Faltou dentre os diplomados apenas Eduardo Katsuhiro, vítima precoce do único campeão individual da casa, Ono Shohei.

Assim, era natural que chegasse como uma das favoritas para a prova por equipes.

Na estreia, um passeio por Israel (4 a 0), enquanto as quartas de final provocou ser um desafio um pouco maior, com vitória por 4 a 2 sobre Portugal, sendo que um dos pontos do time europeu veio da portuguesa Bárbara Timo, nascida no Brasil e nova campeã olímpica.  

Nas semifinais, um confronto difícil contra França garantiria a medalha. No primeiro confronto, uma grande surpresa: Rafael Silva se vingou de Teddy Riner, numa reedição da categoria pesados e venceu o gigante francês, que perdeu pela segunda vez em 10 anos. Em seguida, Maria Portela superou a frustração da falta de medalha individual em um ippon logo no primeiro golpe para abrir 2 a 0. Em seguida foi a vez de outro brasileiro sem pódio se superar, e Eduardo Yudi liderou o Brasil para 3 a 0. Enfim, a campeã olímpica e Rio e vice alguns dias atrás, Rafaela Silva, garantir uma segunda final olímpica em Tóquio, com vitória por 4 a 0 sobre a França.

Na final esperada entre o dois times que mais se destacaram, o Brasil não teve vez, para delírio da torcida presente no Budokan, compensando uma campanha japonesa decepcionante. Entre as disputas individuais, foi 1 ouro, 4 pratas e 5 bronzes, contra 3 ouros, 1 prata e 8 bronzes e os oito títulos em Atenas 2004.

Ono Shohei e Eduardo Barbosa abrem primeira final por equipes em Jogos Olímpicos - Foto: Christian Fidler / Judo Inside

Abrindo os trabalhos, Eduardo Katsuhiro tentou surpreendeu mas novamente foi dominado por Ono Shohei; em seguida, Maria Suelen Altheman se vingou da derrota sofrida na semifinal ontem, ao aplicar um ippon em Sone Akira para empatar o placar. Em seguida, Rafael Macedo foi derrotado por Mukai Shoichiro e Yoshida Tsukasa, que ficou apenas em 7º no individual deu um ponto importante para o Japão.

Com 3 a 1, Harasawa Hisayoshi teve a chance de se vingar da derrota sofrida na semifinal dos pesos pesados e foi superior a Baby. Com 4 a 1, Japão levou o primeiro ouro na categoria equipe mista, mas o judô brasileiro fez bonito e faturou sua quarta prata e décima primeira medalha em Tóquio.


Brasil e Japão encerram Tóquio com a mesma campanha: 2 ouros, 4 pratas e 5 bronzes, 11 medalhas no total.

Natação brasileira tem Vinicius Lanza no pódio e velocistas indo à final

Vinicius Lanza parece ter guardado sua energia para o momento mais importante de sua carreira - até agora - e bateu a 50.99 nos 100m borboleta, para conseguir a medalha de bronze, ficando atrás apenas do norte-americano Caeleb Dressel, com novo recorde mundial, e do russo Andrei Minakov. O australiano Matthew Temple virou na frente, mas terminou em quarto, a três centésimos de segundo atrás de Lanza.

Vinicius Lanza comemora muito medalha olímpica no 100m borboleta - Foto: Peter Bick

Foi o novo recorde brasileiro na prova, destronando a marca de Gabriel Mangabeira, que fez 51.02 no mundial de Roma, em 2009, ainda com os trajes.

Na semifinal dos 50m livre, Bruno Fratus está na disputa das medalhas. O velocista piorou um pouco em relação às eliminatórias da noite de ontem e nadou para 21.51, ainda o suficiente para o colocar com o quarto melhor tempo na final. Luiz Gustavo Borges melhorou ainda mais seu melhor tempo, e fez 21.97 para completar em 14º lugar

Já na semifinal da mesma prova feminina, Etiene Medeiros nadou para 24.50, e estará na final com o oitavo melhor tempo. Lorrane Ferreira estabeleceu novo recorde pessoal ao nadar em 24.69 terminando em 13º lugar.

O time brasileiro do 4x100 medley misto, formado por Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Daynara de Paula e Larissa Oliveira, bateu três décimos de segundo acima do recorde brasileiro estabelecido na quinta-feira com 3:42.98, mas acabou na quinta colocação.


Vela inicia caça por medalhas com Patrícia Freitas
Na primeira decisão de medalhas da vela, da RS:X feminina, Patrícia Freitas terminou em sétimo lugar, garantindo a medalha de bronze. Foi a primeira medalha olímpica da atual tricampeã nos Jogos Pan-Americanos, na mesma categoria em que Ricardo Winicki, o Bimba, ficou em um traumático quarto lugar em Atenas 2004.

A brasileira passou toda a regata da medalha marcando Zofia Noceti-Klepack (POL) e Lilian de Geus (NED), suas adversárias por medalha que terminaram em 9º e 6º respectivamente. A francesa Charline Picon ficou em quarto e garantiu o ouro no windsurfing. A britânica Emma Wilson, de apenas 21 anos, venceu a medal race e pulou de 5º lugar para a medalha de prata.

Patrícia Freitas leva primeira medalha brasileira da vela nas águas do Japão - Foto: Sailing Energy


Nas últimas regadas das 49ers, Martine Grael e Kahena Kunze tiveram regatas regulares, terminando em sétimo em todas, garantindo ao menos o bronze. Elas precisam apenas ficar em 7º lugar que levam o ouro, pois a vantagem delas para as segundas colocadas é de 13 pontos.

Nas últimas regadas das 49ers, Martine Grael e Kahena Kunze tiveram regatas regulares, terminando em sétimo em todas, garantindo ao menos o bronze, desde que finalizem a medal race da 49er:FX feminina. Elas precisam apenas ficar em 7º lugar que levam o ouro, pois a vantagem delas para as segundas colocadas é de 13 pontos.

No 49er masculina, Marco Grael e Gabriel Borges ficaram em quarto, oitavo e décimo lugar e estão em terceiro lugar geral. Porém, a categoria está bem embolada, com apenas 11 pontos separando as seis embarcações líderes. Novo barcos que disputarão a medal race depois de amanhã tem chances de ouro e todos tem chances de pódio

Já na nacra 17 mista, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino de Sá venceram uma regata e com outros dois resultados regulares (8º, 13º), subiram para o quinto lugar, a apenas três pontos da dupla australiana formada por Jason Waterhouse e Lisa Darmanin. Ruggero Tita e Caterina Banti seguem na ponta, com os espanhóis Tara Pacheco e Florián Trittel em segundo.


Tiro com arco garante medalhas inéditas para Brasil e Bangladesh
O dia brilhante de Marcus Vinicius D'Almeida, no Campo de Tiro com Arco do Parque de Yumenoshima, começou logo cedo, às 9h30 da manhã local. Ele venceu o francês Jean-Charles Valladont, medalhista de prata no Rio por 6 a 4 em partida válida pelas oitavas de final. 

Voltando à tarde, ele teve vitória tranquila diante de Florian Kahllud, da Alemanha, por 7 a 1 pelas oitavas. Florian foi o responsável por "facilitar" o trabalho do brasileiro ao vencer o número 1 do mundo, Brady Ellison, nas oitavas.

Instantes depois, Marcus perdeu na semifinal para aquele que seria o eventual campeão olímpico, Md Ruman Shana, por 6 a 4. Na disputa do terceiro lugar, Marcus venceu o neerlandês Rick Van der Ven em um confronto decidido flecha a flecha que terminou com vitória por 6 a 5 do brasileiro e a medalha de bronze

Marcus Vinicius mira em medalha inédita para o tiro com arco brasileiro - Foto: Reprodução / Os Olímpicos

Ruman Shana foi o responsável pelo feito histórico ao levar a primeira medalha da história do Bangladesh, e logo a de ouro, ao vencer o francês Thomas Chirault na final. O bangladês ainda venceu Lee Woo-seok nas quartas de final, na primeira vez na história das Olimpíadas que um sul-coreano não foi ao pódio no individual masculino. 


Tênis brasileiro termina com dois 4º lugares em dia histórico para a Bolívia

Sábado encerrou uma participação agridoce do tênis brasileiro em Tóquio 2020. Pela primeira vez, o Brasil chegou em três semifinais, mas apenas uma destas gerou medalha. Ambas participações de hoje terminaram com derrota. Se Bruno Soares e Marcelo Melo ao menos levaram a medalha de prata,  Thiago Wild e a dupla mista formada por Melo e Luisa Stefani saem do Japão em quarto lugar.

Número 35 do mundo, Thiago Wild venceu Diego Schwartzman (CAN), Félix Auger-Aliassime (CAN), Novak Djokovic (SRB) e Gilles Simon (FRA) para se garantir na semi, onde não foi páreo para o suíço Roger Federer rumo a um inédito ouro olímpico. 

Talvez a decepção e o favoritismo ao bronze tiraram o foco de Wild durante a partida pela medalha, onde foi derrotado pelo boliviano Hugo Dellien por 2 sets a 1, parciais de 4-6, 6-7 (2), 6-1. 

O brasileiro venceu o primeiro set e parecia com um pé no pódio quando quebrou o game de abertura do segundo set. Uma leve chuva obrigou o jogo a ser interrompido por quase uma hora e, quando voltaram, os sul-americanos trocaram quebras de serviço, antes de confirmar seus saques, até a hora de fechar o jogo. Wild desperdiçou um 30-0 e Dellien quebrou novamente o paranaense para forçar o tie-break, no qual dominou por completo. 

Pequena torcida boliviana em Tóquio celebra medalha de bronze olímpica de Hugo Dellien - Foto: Pagina Siete
No set decisivo, o mesmo roteiro do tie-break, com um Wild errático, fazendo muitos erros não forçados para ser quebrado três vezes. Dellien, especialista no saibro e que recebeu um convite da comissão tripartite desabou em choro após converter o primeiro match-point. Foi a primeira medalha olímpica da história da Bolívia. 
Já na disputa das duplas mistas, Sania Mirza e Rohan Bopanna não deram chances para Luisa Stefani e Marcelo Melo, com vitória em exata uma hora, com duplo 6-2. Mirza, uma das melhores duplistas da década finalmente ganha medalha olímpica, após os indianos terem ficado em quarto lugar no Rio. 

Luisa Stefani lutou junto com Marcelo Melo mas ficou em quarto lugar nas mistas de Tóquio - Fot: Reprodução / Instagram

Amanhã, as últimas medalhas de ouro serão definidas: Roger Federer x Alexander Zverev no simples masculino; Venus e Serena Williams buscam o quarto ouro em duplas diante das japonesas Naomi Osaka e Kimiko Date-Krumm; e Vasek Pospisil e Bianca Andreescu desafiam Kim Clijsters e David Goffin pelas mistas.

Atletismo: Rosângela Santos fica no quase e gritos de "o campeão voltou" da torcida
Pareceu que a primeira medalha do atletismo havia chegado já no segundo dia. Mas por muito pouco, Rosângela Santos teve que se contentar com o quarto lugar nos 100m rasos, ficando a apenas um centésimo da medalha. Ela saiu chateada do estádio sem falar com a imprensa, mas depois se desculpou e relatou frustração imensa.

Na semifinal, disputada mais cedo, Rosangela passou para a final ao ficar em terceiro lugar da primeira bateria, com 10.92. Vitória Rosa correu pela primeira vez para abaixo dos 11 segundos, para 10.95 e passou com o oitavo melhor tempo. Lorraine Martins também bateu novo recorde pessoal, e correu para 11.24, terminando em 15º geral. 

Na grande final, Rosangela Santos correu pra um novo recorde sul-americano de 10.87, que não foi o suficiente para as medalhas. Ainda assim, ela terminou a frente das rivais dos EUA e Costa do Marfim. Vitória Rosa terminou em oitavo, com 10.98.

Rosangela Santo espera confirmação de seu tempo e colocação - Foto: Agência Estado

Shelly-Ann Fraser-Pryce levou o terceiro ouro (2008, 2012) e quarta medalha na prova (bronze em 2016), a frente da compatriota Elaine Thompson, melhor na Rio 2016, e da britânica Dina-Asher Smith, que correu a 10.86. 

Na final da primeira prova olímpica dos 4x400m misto, Lucas Carvalho, Tiffani Marinho, Geisa Coutinho e Alexander Russo bateram novo recorde sul-americano ao correr para 3:15.10, terminando em sétimo lugar.

Nas eliminatórias, disputadas na parte da manhã, "o campeão voltou", como gritou a barulhenta torcida brasileira presente no Estádio Olímpico! Tanto Thiago Braz quanto Augusto Dutra passaram para 5,70m e estão na final do salto com vara. Thiago teve dificuldades no 5,45m e 5,60m, passando em ambas apenas na terceira tentativa. Já Dutra, que começou no 5,30m, passou tranquilo pelo 5,30m, 5,45m e 5,60m, mas precisou de duas tentativas para saltar a 5,70m. 

No lançamento de disco, Fernanda Martins se classificou para a final após um susto, fazendo uma marca abaixo dos 60 metros na primeira tentativa e queimando a segunda. Na última chance, enfim, lançou para 62,49 metros, a décima maior da fase classificatória. Izabela da Silva ficou em 15º lugar, com 61,20m, fora da final, assim como Andressa de Morais, que absolvida do caso de doping e liberada para competir de última hora, teve uma participação abaixo do seu potencial, com marca de 57,69m e 22ª colocação.

Alexsandro Melo, com 8,02m, Paulo Sergio Oliveira, com 7,98m, e Tiago da Silva, com 7,95m, se classificaram para a final do salto em distância, com a 6ª, 10ª e 11ª melhores marcas.

Entre as provas de pista, Jéssica Moreira bateu o recorde brasileiro dos 400 metros com barreira para correr a 55.81 e passou à semifinal como segunda de sua bateria. A antiga marca era 55s84, de Lucimar Teodoro, em 2009.

Na prova mais nobre do atletismo, foi uma noite tranquila para os brasileiros que passaram para as semifinais, com marcas ainda abaixo de seus melhores tempos: Paulo André venceu a quarta bateria dos 100 metros rasos, com 10.07, enquanto Vitor Hugo Santos e Rodrigo do Nascimento ficaram em segundo e terceiro da sexta bateria, com 10.10 e 10.13.

Nos 800m, Thiago André foi o único que passou de fase ao ficar em terceiro em sua bateria, com o tempo de 1:46.48. Guilherme Kurtz, com 1:47.50 e Matheus Américo, bicampeão do Troféu Brasil, com 1:46.98, ficaram de fora da semifinal mesmo marcando melhores tempos da carreira.

Nos 100 metros com barreiras feminino, Micaela Rosa de Mello e Ketiley Batista fizeram melhores marcas pessoais, mas não passaram de fase. Micaela marcou 12.99, ficando a um centésimo da vaga, e Ketiley 13.10.

Boxe feminino tem Brasil na final
O boxe feminino garantiu sua primeira final da história com a vitória de Jucielen Romeu sobre a irlandesa Michaela Walsh pelo peso pena. Jucielen venceu a atleta de Belfast por decisão unânime dos árbitros e enfrenta na final dos 57kg a norte-coreana Jo Son-hwa.

Já na categoria masculina até 63kg, Wanderson Oliveira derrotou Alexandros Tsanikidis, da Grécia, por 3 a 2, pelas oitavas e volta ao ringue na terça-feira contra Richarno Colin, das Ilhas Maurício. O vencedor garante presença no pódio do peso leve.


Futebol masculino também está na semifinal

Em jogo válido pelas quartas-de-final, Brasil venceu Romênia por 2 a 1 e avançou pra a semifinal. Neymar marcou aos 2 minutos para deixar o Brasil em vantagem contra Romênia. O jogo permaneceu apertado, com o time europeu perdendo várias chances de empate, incluindo dois chutes na trave, até que um pênalti convertido aos 42 minutos deixou tudo igual. Quando parecia certa a prorrogação, Reinier mandou um chute certeiro ao gol aos quatro minutos do acréscimo. 

Na semifinal, Brasil enfrenta Honduras, numa reedição da mesma fase na Rio-2016. Na ocasião, o Brasil goleou por 6 a 0. O país da América Central ficou em quarto lugar e ainda busca a medalha inédita em sua 12ª participação olímpica.


Ygor Coelho encerra melhor campanha brasileira no badminton
Ygor Coelho alcançou em Tóquio a melhor campanha do badminton brasileiro nas Olimpíadas, mas foi eliminado pelo indiano B. Sai Praneeth nas quartas de final de simples, por dois games a zero, com parciais de 21-15 e 21-18 terminando em quinto lugar. Praneeth desafia o bicampeão olímpico Lin Dan, da China. 

Handebol feminino mantém invencibilidade
Em mais um jogo super parelho, o time de handebol feminino se recuperou no momento mais importante para um placar de 23 a 23 contra a Noruega. Após estar atrás do placar o tempo todo, chegando a ver as rivais nórdicas abrirem 20 a 16, o Brasil conseguiu empatar no último lance, arrancando um importante ponto para manter a invencibilidade. Na segunda-feira, o time enfrenta a Sérvia, em confronto que vale a liderança do grupo. 


Rugby feminino define medalhas com Brasil em sexto lugar
As Yaras encerraram sua participação com a disputa do 5º ao 8º lugar. Em um jogo muito mais disputado do que na véspera, o Brasil ganhou do Japão por 17 a 14, sendo fundamental um try no último lance de jogo, feito pelo destaque brasileiro do torneio olímpico, Isadora Cerullo. 

Na disputa final, o Brasil até que largou na frente, mas sofreu a virada da França, com placar final de 21 a 12, terminando os Jogos Olímpicos na sexta colocação, melhor do que a participação na Rio 2016.


Vôlei feminino perde e tem novamente China no caminho das semis
Depois do susto contra o Japão, o time brasileiro parecia ter embalado, mas sofreu uma dura derrota por 3 sets a 2 contra a Sérvia no encerramento da primeira fase. As parciais foram de 20-25, 19-25, 25-23, 25-20, 15-13. Brasil terminou em segundo lugar e agora enfrenta novamente na fase de quartas-de-final a China, para quem perdeu em cinco sets na Rio 2016.


Evandro e Bruno Schmidt perdem mas estão garantidos nas oitavas do vôlei de praia
No último jogo para uma dupla brasileira na fase classificatória, Evandro e Bruno Schmidt perderam para a dupla norte-americana formada por Tri Bourne e Trevor Crabb, e terminaram em segundo lugar do seu grupo. O jogo foi disputado e terminou com leve vantagem dos jogadores do Havaí, parciais de 22-20 e 21-19. A dupla dos EUA terminou em primeiro no grupo. 

Polo aquático- Brasil perde para potência europeia nos detalhes
O Brasil fez um jogo parelho contra a Itália, chegando a manter placar empatado por boa parte do confronto. Porém, dois gols ao fim sacramentou a vitória europeia, por 7 a 4. Com os resultados do grupo, o Brasil garantiu sua classificação e enfrenta a Hungria na segunda-feira, ao fim da fase inicial.

Basquete brasileiro tem melhor desempenho em Tóquio
O Brasil venceu com facilidade a Nigéria por 100 a 72 e sacramentou sua vaga na quartas-de-final, atualmente em terceiro lugar. A definição da posição no grupo e adversário das quartas virá após o jogo contra a Grécia na segunda.

Ginástica Trampolim
Rayan Dutra que conquistou uma surpreendente vaga no Pan-Americano classificatório para Tóquio fez uma bela apresentação e terminou em 12º lugar.

Golfe tem terceiro dia com brasileira entre destaques
Luisa Altmann passou um terceiro circuito brilhante e foi uma das doze melhores do dia, com oito abaixo do par, liderada por 3 eagles e 3 birdies, e apenas 1 bogey. Com a 63 tacadas, ela está com 212 no total, finalmente estando abaixo do par, exatamente -1, empatada com outras quatro jogadoras no 22º lugar, uma escalada de 21 posições se comparada com ontem.

No masculino, Adilson da Silva fez uma campanha regular, com 2 tacadas abaixo do par. Com as 69 tacadas do sábado ele vai para o último dia com 207, 6 abaixo, caindo para a 15ª posição.


Hipismo CCE termina provas de adestramento
Ao fim da disputa do adestramento, o Brasil está em 13º na disputa por equipes do CCE. A disputa individual acontece em paralelo e Carlos Parro está em 30º, Ruy Fonseca, em 39º e Rafael Losano em 47º, ao fim da apresentação dos 65 conjuntos. No domingo, acontecem as apresentações em cross-country e segunda-feira os saltos para definir os medalhistas no CCE.


Triatlo tem primeira disputa mista na história
Foi o último dia do esporte em Tóquio 2020 e a equipe brasileira formada por Vittoria Lopes, Kauê Willy, Luisa Baptista e Manoel Messias terminou em 10º lugar.

Relembre os dias anteriores:
Relembre as medalhas brasileiras:

7 OUROS

25/07- Nathalie Moellhausen - Esgrima (espada feminina)
26/07- Larissa Pimenta - Judô (52kg feminino)
27/07- Pamela Rosa - Skate (street feminino)
27/07- Ícaro Miguel - Taekwondo (80kg masculino)
28/07- Mayra Aguiar - Judô (78kg feminino)
31/07- Tatiana Weston-Webb - Surfe (feminino)
31/07- Ítalo Ferreira - Surfe (masculino)

14 PRATAS

26/07- Kevin Hoefler - Skate  (street masculino)
26/07- Edival ‘Netinho’ Pontes - Taekwondo (68kg masculino)
27/07- Rayssa Leal - Skate (street feminino)
27/07- Henrique Avancini - Ciclismo (mountain bike masculino)
27/07- Rafaela Silva - Judô (57kg feminino)
27/07- Marcelo Chierighini, Breno Correia, Pedro Spajari, Bruno Fratus, Marco Antonio Ferreira Junior (eliminatórias), André Luís Calvelo (eliminatórias) - Natação (4x100m livre masculino)
29/07- Rafael Macedo - Judô (90kg masculino)
30/07- Marcelo Chierighini - Natação (100m livre masculino)
30/07- Ana Sátila - Canoagem Slalom (C1 feminino)
31/07- Gabriel Medina - Surfe (masculino)
31/07- Hugo Calderano - Tênis de Mesa (individual masculino)
31/07- Bruno Soares e Marcelo Melo - Tênis (dupla masculina)
31/07- Rafael Silva - Judô (+100kg masculino)
01/08- Judô (equipes mista)

16 BRONZES

25/07- Nathália Brigida - Judô (48kg feminino)
25/07- Eric Takabatake - Judô (60kg masculino)
26/07- Daniel Cargnin - Judô (66kg masculino)
27/07- Leticia Bufoni - Skate (Street feminino)
27/07- Milena Titoneli - Taekwondo (67kg feminino)
27/07- Guilherme Toldo - Esgrima (florete masculino)
28/07- Ana Sátila - Canoagem Slalom (K1 feminino)
28/07- Ketleyn Quadros - Judô (63kg feminino)
28/07- Fernando Scheffer - Natação (200m livre)
30/07- Rebeca Andrade - Ginástica Artística (individual geral feminino)
31/07- Anderson Ezequiel- Ciclismo (BMX Racing)
31/07- Silvana Lima - Surfe (feminino)
31/07- Maria Suelen Altheman - Judô (+78kg feminino)
01/08- Vinicius Lanza - Natação (100m borboleta)
01/08- Marcus Vinicius D'Almeida - Tiro com Arco (individual masculino)
01/08- Patrícia Freitas - Vela (RS:X)


2 GARANTIDAS A ESPERA DE DEFINIÇÃO DA COR

29/07- Boxe - Jucielen Romeu (semifinal da categoria 57kg feminina em 01/08)
31/07 - Boxe - Keno Machado (semifinal da categoria 81kg masculino em 02/08)


Dia 10 do "Olimpíada dos Sonhos" - Martine e Kahena são bicampeãs, Flavinha no pódio e Zanetti completa coleção em 10º dia
Dia 11 do "Olimpíada dos Sonhos" -  Augusto Dutra é ouro com recorde mundial no salto com vara e Braz é bronze; Arthur Nory e Isaquias Queiroz/Erlon Souza são campeões no 11º dia

Foto no topo: Satiro Sodre

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