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Egito supera favoritos e leva título em casa no Campeonato Mundial Juvenil de Esgrima

Esgrimistas do Egito comemoram Título Mundial Juvenil por Sabres


A esgrima egípcia está em alta recentemente e conseguiu um grande feito em sua história nesta segunda-feira (5). Depois da medalha de bronze de Ahmed Elsayed na Copa do Mundo de Espada em março, e do bronze de Adham Moataz no juvenil individual deste sábado, o país teve uma atuação de gala para levar o título mundial no juvenil por equipes masculina sobre a favorita Rússia. Pelo feminino, medalha de ouro para a Coreia do Sul


O Mundial Juvenil e Cadete de Esgrima continua até domingo com as disputas de florete e espada. Nesta terça-feira acontecem as disputas de florete juvenil. A partir das 3h30, Gabriella Vianna, Laura Papaiano, Talia Calazans e Valentina Bardi disputam o título feminino. Pelo masculino, Guilherme Murray, Loreno Mion, Paulo Morais e Ricardo Pacheco entram em pista a partir  das 5h40.


Como foi a campanha egípcia rumo ao ouro

O Egito estreou na segunda rodada com vitória sobre Hong Kong e depois passou pela Polônia nas quartas e derrotou com extrema facilidade os EUA por 45 a 31 nas semis.


Na final conta a Rússia, o campeão mundial individual Kirill Tyulyukov entregou a segunda rodada de confrontos com uma vitória por 10 a 7; em seguida, o medalhista de bronze no individual Adham Moataz venceu por 8 a 1 o seu duelo contra o russo Artem Terekhov para por o Egito na frente, com 15 a 11, liderança que nunca mais perdeu.

Na Esgrima, Egito e Rússia disputam mundial juvenil de sabre


No sábado, Adham Moataz tinha uma boa vantagem na semifinal para desafiar o eventual campeão Kirill Tyulyukov, mas acabou perdendo o confronto e a chance de desafiar o russo. No sexta round, ele exibiu uma esgrima sublime para vencer o rival por 5 a 1 e  ampliar a liderança egípcia para 30 a 23. A partir daí foi questão de administrar o confronto até que Mazen Elraby segurou Tyulyukov para fechar o confronto por 45 a 38.


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Coreia do Sul conquistou o título feminino em vitória sobre a seleção norte-americana por 45 a 31. A vantagem chegou a ser de 30 a 8, mas os EUA, liderados por Zoe Kim, bronze cadete no sábado conseguiram ter três últimas rodadas de sucesso. 


Outro susto passado pelas coreanas foi na semifinal, em que abriram 37 a 23 diante da Turquia, mas com uma 'vitória' sublime de Nisanur Erbil, prata juvenil na sexta-feira, por 17 a 5, provocaram o empate em em 39-39, antes de Jeon Hayoung - ouro individual em final contra Erbil - fechar por 45 a 29.


Romênia que havia sido derrotada pelos EUA por 45 a 42 na semifinal, virou a chave e venceu  a Turquia por 45 a 40, comemorando muito a medalha de bronze. 


Campanhas do Brasil no Mundial de Sabre 

A equipe feminina do Brasil fez bonito mais cedo, conquistando o 13º lugar, melhor classificação de qualquer equipe de sabre feminino na história. 


Na disputa de bronze masculina, França derrotou os EUA por 45 a 41 em um confronto de altos e baixos para a equipe norte-americana. O Brasil teve azar na estreia contra o Azerbaijão e terminou em 17º lugar. Saiba mais aqui.


O técnico da seleção Rodrigo Baldin salientou a importância do feito alcançado pelo time feminino e na superação de Isabela Chen, que melhorou durante a sua participação e foi fundamental na conquista do 13º lugar histórico“Pela primeira vez nossas sabristas conseguiram avançar do primeiro quadro, dessa vez contra a Índia. Depois foram jogos duros, primeiro contra Rússia e depois contra Polônia, com nossas atletas buscando o melhor. E depois, com esse mesmo padrão, elas conquistaram duas excelentes vitórias sobre Cazaquistão e Uzbequistão, que também eram equipes fortes. Estamos muito orgulhosos de todas, mas é muito importante destacar o desempenho da Isabela Chen, jovem cadete, que fez uma partida incrível contra Uzbequistão, conquistando 16 toques para o Brasil na vitória apertada de 45 a 44. Toda nossa equipe sentiu essa energia que a levou a Isa a superar as adversidades, mesmo na categoria acima e com dores no cotovelo. Foram nossas guerreiras”, afirmou Baldin.


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Pietra Chierighini declarou que saiu contente do torneio. “Estamos muito felizes. Nunca tínhamos conseguido um resultado assim antes. Acho que, em geral, jogamos muito mais nesses últimos combates. Contra a Polônia, eu e a Luana tentamos buscar no finalzinho, mas não deu. Contra o Cazaquistão, mudamos demais o modo como entrávamos em pista, tudo estava se encaixando. A Isa se destacou com os contra-ataques e deixou as meninas do Uzbequistão irritadas. No final focamos e vencemos”, analisou Pietra Chierighini.


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Fotos: Augusto Bizzi / Federação Internacional de Esgrima (FIE)

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