Me marcou principalmente a fala das meninas da ginástica ao falar que se sentem muito seguras com todos os protocolos. É algo importantíssimo para os atletas que chegam em Tóquio. Olimpíada também é isso, esse contato com outros atletas, de outras modalidades, mesmo que a distância. É a celebração de uma conquista que durou um ciclo olímpico, desta vez mais longo ainda. É essa troca com a imprensa, ou a especializada, como a nossa, que os acompanha todo dia, ou a televisiva que pode dar um alcance muito maior. Ficamos felizes, que mesmo de uma maneira menor, podemos participar disso tudo!
Dia desses, os australianos aqui na nossa frente no Centro de Imprensa estavam em polvorosa já que Liz Cambage, uma das estrelas de seu time de basquete que era favorito à prata, desistiu de ir por preocupações com sua saúde mental. E faz todo o sentido: são vários protocolos e ações a se seguir para se proteger ao máximo… e nem isso é suficiente, já que a qualquer momento, quando menos se espera, podemos contrair o covid-19.
Falando nisso, o momento de nossa "liberdade" aqui em Tóquio se aproxima. Nesta terça será nosso 14° dia no Japão e vamos para nossa casinha. Falando de outro tipo de liberdade, de se expressar como é, fiquei bem feliz com a coletiva de vôlei na noite deste domingo (manhã do domingo no Brasil), em que perguntei ao ponteiro Douglas Souza a respeito da importância dele em ser um dos poucos atletas assumidamente LGBTQ+ em um esporte de alto nível. Débora Elisa, a Binha, fez uma matéria incrível com a resposta dele.
É comum ouvirmos "isso nem é importante" ou "eu não ligo para o que o atleta faz fora da quadra", mas a gente sabe que isso não é verdade e que muitas vezes revela um desconforto em tratar o assunto. Existe sim um preconceito e uma dificuldade de abordar assuntos que fogem do padrão da sociedade. Para mim, a resposta dele foi perfeita, em que ele reconhece e celebra ser um porta-voz, mas também faz de maneira natural, focado no esporte.
Falando nisso, o momento de nossa "liberdade" aqui em Tóquio se aproxima. Nesta terça será nosso 14° dia no Japão e vamos para nossa casinha. Falando de outro tipo de liberdade, de se expressar como é, fiquei bem feliz com a coletiva de vôlei na noite deste domingo (manhã do domingo no Brasil), em que perguntei ao ponteiro Douglas Souza a respeito da importância dele em ser um dos poucos atletas assumidamente LGBTQ+ em um esporte de alto nível. Débora Elisa, a Binha, fez uma matéria incrível com a resposta dele.
É comum ouvirmos "isso nem é importante" ou "eu não ligo para o que o atleta faz fora da quadra", mas a gente sabe que isso não é verdade e que muitas vezes revela um desconforto em tratar o assunto. Existe sim um preconceito e uma dificuldade de abordar assuntos que fogem do padrão da sociedade. Para mim, a resposta dele foi perfeita, em que ele reconhece e celebra ser um porta-voz, mas também faz de maneira natural, focado no esporte.
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