A ginástica artística brasileira chegou a Tóquio no sábado (17), para a disputa dos Jogos Olímpicos. O Brasil estará presente na modalidade com sete atletas: cinco no masculino e dois no feminino.
Pela primeira vez desde os Jogos de Sydney 2000, o Brasil não classificou a equipe feminina completa para a Olimpíada. Mesmo assim, temos boas chances de medalha com nossas representantes: Rebeca Andrade e Flávia Saraiva. As duas ginastas eram as caçulas da equipe brasileira na Rio 2016. Agora, elas são os principais nomes da ginástica artística feminina no país.
Rebeca e Flávia na vila olímpica - Foto: Olimpíada Todo Dia |
Após passar por duas lesões no ciclo olímpico, Rebeca Andrade conquistou a vaga para os Jogos Olímpicos no começo de junho no Campeonato Pan-Americano. “Essa Olimpíada pra mim não tá sendo um sonho. Ela foi um objetivo. Eu decidi que queria estar aqui. Então eu dei 120% de mim para estar aqui”, disse a ginasta que conquistou um ouro e um bronze na Copa do Mundo de Doha no final de junho.
Após a competição, a delegação brasileira continuou no Catar treinando antes da viagem para o Japão. Flávia Saraiva sofre um pequena lesão no tornozelo recentemente e disse que o período no país árebe foi essencial para estar 100% em Tóquio. “Essas três semanas depois da competição foram muito importante. Eu consegui melhorar muito”, afirmou.
Flávia e Rebeca estreiam na Olimpíada no domingo (25), às 08h20 no horário de Brasília, na fase qualificatória da ginástica artística. Os resultados nessa etapa vão decidir as finalistas do individual geral e das finais por aparelhos. Sobre as suas apresentações, as brasileiras ainda mantém alguns segredos. “Eu gosto de impressionar a galera. Se todo mundo ver antes, na hora da competição não tem graça”, disse Rebeca. “É um esporte artístico, então a gente quer deixar uma surpresa mesmo”, completou Flávia.
Foto de capa: Manoela Penna/COB
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