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"Me sinto mais maduro e preparado", afirma Ygor Coelho em Tóquio

Ygor Coelho no prédio do Time Brasil na Vila Olímpica

Cinco anos após fazer história como primeiro atleta brasileiro em uma participação olímpica no badminton, Ygor Coelho chega para sua segunda Olimpíada com mais experiência e prometendo chegar mais longe do que a fase de grupos. Ele concedeu uma entrevista coletiva na zona mista da Vila Olímpica neste domingo (18), e falou como chega para a competição e os cuidados com a Covid-19.


Perguntado o que mudou no Ygor franzino que recém havia saído do juvenil em 2016, para o Ygor de agora, que chega como campeão dos Jogos Pan-Americanos Lima-2019, ele foi categórico.


"Experiência. Eu fiz muita coisa diferente nesses 5 anos. Morei fora do país, treinei com ex-número 1 do mundo, tive uma treinadora dinamarquesa que me fez ganhar os Jogos Pan-Americanos, tive melhores resultados, cresci e fiquei mais forte. Me sinto mais maduro e preparado, não só mentalmente, mas de força, de alma e de espírito", disse.


Ygor Coelho estreou em Olimpíadas com apenas 19 anos e, agora com 24 anos, chega com muito mais bagagem internacional após anos na França e mais recentemente em Højbjerg, na Dinamarca, - uma das principais forças do badminton mundial.


O trabalho psicológico feito durante esses anos também o deixou mais preparado para lidar, por exemplo, com as adversidades da vida de atleta, como lesões e cirurgias. Além de tudo, Ygor tem em Tóquio uma competição completamente diferente da que vivenciou no Rio de Janeiro, por todos os cuidados atuais com a Covid-19.


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Ygor passou por uma cirurgia no quadril em agosto de 2020 - Foto: Reprodução/Facebook


"A delegação já está ciente que temos que ter o mínimo de contato possível, apesar de estarmos vacinados e testados todos os dias. A gente não conhece as outras pessoas, então temos que tomar as precauções. A responsabilidade é nossa também, estou muito cauteloso em relação a isso e vou fazer de tudo para competir. Me preparei muito para esse momento e não vou deixar que isso aconteça [ser contaminado pela Covid-19]", ressaltou o campeão pan-americano.


O carioca chegou neste sábado (17) por Tóquio e ainda não começou seus treinos em quadra, apenas mantendo a parte física com musculação. Ele está no grupo I da competição do badminton, ao lado de Georges Julien Paul, das Ilhas Maurício, e do japonês Tsuneyama Kanta - número 13 do mundo.


A estreia olímpica será no dia 24 de julho contra Georges Paul, mas Ygor está de olho mesmo é no atleta da casa, que nunca enfrentou na vida.


"A primeira rodada vai ser contra o atleta das Ilhas Mauricio que joguei contra recentemente. Vou me preparar para esse primeiro jogo, mas nunca joguei contra esse japonês. Ele tá em casa e isso é especial, eu tive essa experiência no Rio. Eu tenho que jogar como ele, não só fisicamente, mas mentalmente", disse Ygor, que pretende usar da vantagem de não haver público presente nas arenas para colocar pressão da responsabilidade de Tsuneyama jogar em casa.


*Com informações de Mateus Nagime, em Tóquio


Foto: Mônica Faria/COB

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