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Organizadores de Tóquio-2020 consideram encurtar e baratear revezamento da tocha olímpica


Depois de cogitar unir as cerimônias de abertura e de encerramento da Olimpíada e da Paralimpíada, o Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio está estudando encurtar o revezamento da tocha olímpica como forma de aliviar os elevados custos adicionais que são esperados com o adiamento do megaevento em um ano.

Inicialmente, a chama está prevista para rodar pelas 47 prefeituras japonesas em 121 dias. Em vez de percorrer toda a extensão do Japão em uma jornada única e contínua, o revezamento pode ser dividido, percorrendo diferentes rotas no mesmo dia, de acordo com o japonês Kyodo. Isso, no entanto, será um desafio para os organizadores convencerem o Comitê Olímpico Internacional (COI), uma vez que a entidade não aprova ideia semelhante.

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Desde que os Jogos Olímpicos de Tóquio foram adiados em um ano, os organizadores passaram a ter uma série de dores de cabeça para reestruturar o megaevento, e uma delas envolvendo os custos adicionais. Ainda não se sabe o valor exato que a mudança de datas gerou, mas estima-se que seja de U$ 3 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões).

O Comitê Organizador quer cortar a maior parte dos gastos não essenciais que for possível e o tradicional revezamento que antecede a abertura da Olimpíada é um belo candidato a ser racionalizado. O presidente de Tóquio-2020, Yoshiro Mori, anteriormente já falou na ideia de unir as cerimônias de abertura e de encerramento da Olimpíada e da Paralimpíada, tornando duas celebrações ao invés de quatro, também como forma de reduzir os custos.

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Apesar das possíveis mudanças no revezamento, segundo a agência japonesa, os 10.000 corredores já selecionados continuarão nos planos da organização, assim como todos os locais culturais e históricos do Japão. No entanto, os tradicionais eventos de celebração que são preparados quando a tocha passa por uma região podem ser descartados.

Vale lembrar que a decisão do adiamento foi decretada dois dias antes do início do revezamento da tocha, previsto para 26 de março, em Fukushima. A chama olímpica, acesa na Grécia no início de março, chegou a ficar em exposição para os moradores da prefeitura, mas a organização teve que retirar com o decreto de estado de emergência no Japão, para evitar aglomerações. Atualmente, a chama está em um local secreto.

Foto: Reprodução/Twitter_@Tokyo2020

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