Alessandro chegou gabaritado em Tóquio e confirmou o seu favoritismo. Além do título na Rio-2016, o brasileiro é o atual bicampeão mundial e recordista mundial, além de ter feito a melhor marca do mundo este ano. Na grande final em Tóquio, todos os seus cinco lançamentos válidos passaram da marca dos 41m e qualquer um deles lhe daria a medalha de ouro.
Ele começou a prova já com um 42,09m e ficou na liderança já com sobras. Ele bateu o recorde paralímpico logo na segunda tentativa, com os 43,16m, exatamente dez centímetros acima da melhor marca anterior, feita por ele na Rio-2016. Na terceira rodada, fez o seu pior, 41,46m, mas voltou a melhorar em seguida, com 42,53m. O brasileiro queimou o quinto lançamento e fechou com 42,27m.
Natural de Santo André, Alessandro Rodrigo é cego desde 2009, por conta de uma infecção por toxoplasmose. Ele tem 37 anos e entrou no atletismo em 2013, tendo disputado a Rio-2016 logo em seu primeiro ciclo. Além das medalhas paralímpicas no lançamento de disco, o paulista ainda faturou uma prata no arremesso de peso F11 em Tóquio-2020.
Considerando as 14 medalhas de ouro conquistadas na Rio-2016, Alessandro é apenas o quarto a conseguir repeti-la em Tóquio e coincidentemente todos são do atletismo. Silvânia Costa de Oliveira, no salto em distância T11, Petrúcio Ferreira, nos 100m T47, e Claudiney Santos, no lançamento de disco F56, foram os outros bicampeões paralímpicos.
Considerando as 14 medalhas de ouro conquistadas na Rio-2016, Alessandro é apenas o quarto a conseguir repeti-la em Tóquio e coincidentemente todos são do atletismo. Silvânia Costa de Oliveira, no salto em distância T11, Petrúcio Ferreira, nos 100m T47, e Claudiney Santos, no lançamento de disco F56, foram os outros bicampeões paralímpicos.
Agora, o Brasil já tem 16 ouros na Paralimpíada de Tóquio e 51 medalhas no total. Além do ouro de Alessandro , o país também faturou uma prata e um bronze nesta sessão do atletismo, com Marivana Oliveira no arremesso de peso F11 e Mateus Evangelista no salto em distância T36.
Foto de capa: Miriam Jeske/CPB
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