Últimas Notícias

Medina literalmente voa e vence a etapa de Narrabeen; Tati Weston-Webb é vice



Nesta madrugada de segunda (19) para terça (20), Gabriel Medina se sagrou campeão da etapa de Narrabeen, do Circuito Mundial de Surfe (WSL) após protagonizar um show aéreo com duas notas nove e levantar a torcida na areia australiana. No feminino, Tatiana Weston-Webb lutou e disputou a vitória até o final, mas ficou com o vice em decisão vencida por norte-americana Caroline Marks.


A final masculina começou com ondas baixas sem parte crítica, porém passado dez minutos, as ondas apareceram e tanto Coffin quanto Medina foram para suas primeiras manobras para notas mais altas. O norte-americano foi pra cima e com duas rasgadas e uma boa junção, recebeu 5,33 dos jurados.


Medina então respondeu a altura, ou melhor, com altura. O brasileiro abriu suas asas e começou seu show aéreo, o primeiro em onda da direita para esquerda, fez duas pauladas e a manobra, para 9,27. O segundo, da esquerda para a direita, também com duas pauladas e o voo seguido de uma aterrissagem certeira, para a nota 9,50.


O show aéreo de Medina, minou as chances de título do norte-americano, para virar era necessário combinar 18.77 e o resto da bateria serviu para o brasileiro continuar sua apresentação de gala, como um verdadeiro showman em busca do 10,00 que não veio. Coffin fez 8,77 em sua última onda e poderia virar se fizesse a onda perfeita, mas já não havia tempo. Medina venceu por 18,77 a 14,10 e venceu a primeira no campeonato.


A torcida brasileira na areia explodiu em alegria e aos gritos de "É campeão" e "O campeão voltou" recepcionou o vencedor como se ele tivesse vencido no Brasil. Os torcedores levantaram o paulista e carregaram ele até o pódio, Narrabeen ali virou um pedaço do Brasil na Austrália.


Em disputa equilibrada, Webb é vice

Tatiana começou bem a final, pegando onda com bastante parte crítica e junção bem executada para 6,67 e em onda parecida com um floater na junção recebeu 4,67, deixando a norte-americana Caroline Marks necessitando de 7,34 para virar.


Marks então respondeu com 7,27 em onda surfada com velocidade e rasgadas fortes, fazendo a brasileira procurar onda pra trocar seu 4,67 e dificultar sua vida. Para aflição da torcida brasileira, quem trocou sua nota foi a norte-americana, saindo de 4,00 para 4,93 em onda de fortes rasgadas, mas sem parte crítica, Weeb precisava agora de 5,54 para ganhar.


A 10 minutos do fim, Tatiana correu atrás das ondas, com a consciência que uma onda executada com qualidade lhe daria a liderança, algumas ondas porém, fecharam rápido e ela não conseguiu encaixar suas manobras.


Os 5 minutos restantes começaram com Marks trocando o 4,93 por 5,30, aumentando para 5,91 a nota para a troca da lidernça. A brasileira foi atrás,  mas não encontrou ondas boas e o título ficou com Caroline Marks que ganhou a sua terceira etapa no circuito, a segunda na Austrália. 


Resultado final: 12,57 (7,27 + 5,30) x 11,34 (6,67 + 4,67)


O saldo de Narrabeen termina muito bem para Tatiana. que vinha de eliminação na fase de 16 em Newcastle e sai desta etapa na terceira colocação do ranking, posição que por enquanto a garante na WSL Finals em setembro que reunirá os cinco melhores das duas categorias para a definição dos campeões da temporada.


A próxima etapa começa no dia 1 de maio em Margaret River, na continuidade da perna australiana.


Surte+: Confira como foram as quartas de final


Surte+: Veja como Gabriel e Tatiana Weston Webb chegaram na final


Foto: Matty Dunbar/WSL



0 Comentários

.

APOIE O SURTO OLÍMPICO EM PARIS 2024

Sabia que você pode ajudar a enviar duas correspondentes do Surto Olímpico para cobrir os Jogos Olímpicos de Paris 2024? Faça um pix para surtoolimpico@gmail.com ou contribua com a nossa vaquinha pelo link : https://www.kickante.com.br/crowdfunding/ajude-o-surto-olimpico-a-ir-para-os-jogos-de-paris e nos ajude a levar as jornalistas Natália Oliveira e Laura Leme para cobrir os Jogos in loco!

Composto por cinco editores e sete colaboradores, o Surto Olímpico trabalha desde 2011 para ser uma referência ao público dos esportes olímpicos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Apoie nosso trabalho! Contribua para a cobertura jornalística esportiva independente!

Digite e pressione Enter para pesquisar

Fechar