A seleção de basquete feminino foi impedida de entrar na Colômbia para o Campeonato Sul-Americano da modalidade, que seria entre os dias 10 e 16 de maio em Cali. A decisão foi tomada por conta dos protocolos de saúde que o país vem tomando no combate à covid-19 e pela grande alta de casos e de variantes da doença no Brasil.
O Sul-Americano é classificatório para a Americup, que será realizada entre os dias 11 e 19 de junho em Porto Rico. No entanto, por conta do ranking - o Brasil tem 26 títulos continentais - e para não prejudicar a seleção, a Confederação Sul-Americana de Basquete (Consubasquet) classificou automaticamente o Brasil para a a competição. Agora, o torneio sul-americano classificará três seleções, em vez de quatro.
"Apesar dos esforços da Federação anfitriã, a afiliada Confederação Brasileira de Basketball se classificará diretamente para a AmeriCup pelo ranking, tendo em conta a impossibilidade de seu ingresso à Colômbia por motivos inerentes à Covid-19", pontua uma nota da Consubasquet.
O presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Guy Peixoto, falou sobre o imbróglio. "Estávamos prontos para jogar o Sul-Americano. Queríamos buscar nossa classificação dentro de quadra. Com planejamento pronto da comissão técnica e de todo o departamento. E com todos os rígidos protocolos da FIBA para a pandemia da Covid-19.
"Mas, temos que respeitar a posição da Colômbia e pelo ranking, por liderarmos e por esportivamente não termos qualquer medida a tomar, vamos à AmeriCup diretamente e tenho certeza que faremos bonito em Porto Rico", completou.
Essa não foi a primeira vez que a Colômbia veta a entrada de atletas brasileiros para competições. Em fevereiro, a seleção masculina de basquete foi barrada para as rodadas finais das eliminatórias da Americup e em março, a seleção masculina de futebol passou por este mesmo problema para a disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
foto: Fiba/Divulgação
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