Magali Moreira vem de uma família de remadores: avô e tios, mas quem a levou para o esporte foi sua mãe, dirigente esportiva. E nesta quarta-feira (14) ela tornou-se a primeira mulher presidente da Confederação Brasileira de Remo, sendo no momento apenas uma das duas mulheres a dirigir uma confederação olímpica no Brasil, ao lado de Maria Luciene Cacho Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica.
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Magali foi a primeira mulher eleita presidente da Federação de Clubes de Remo da Bahia em mais de 100 anos da instituição. Árbitra Sul-Americana e Internacional, atuou nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016 e foi convocada para Tóquio. Em sua ampla caminhada profissional, Magali defende o esporte como “um direito de todos, que deve ser praticado com justiça e lealdade”.
Na manhã do dia 14 de abril foi realizada a votação para eleição da nova gestão da CBR para o ciclo 2021-2024. A Chapa 01, formada pelos vice-presidentes Marcos N. Polchowicz e Raul Bagattini, foi eleita vitoriosa com os 4 votos dos atletas e 9 votos das 10 federações filiadas. A votação foi realizada pela internet e todo o processo foi auditado pela empresa INDEP. A Assembleia também marcou a posse da nova gestão.
No mesmo dia, houve a Assembleia para aprovação da Prestação de Contas e apresentação do Relatório de Atividades de 2020. Estavam presentes os representantes das dez federações filiadas e quatro atletas representando a Comissão de Atletas da CBR: Vanessa Cozzi, Estevão Lopes, Josiane Lima e Werner Hoher.
O remo brasileiro tem um atleta classificado para os Jogos de Tóquio, o jovem Lucas Verthein, na categoria single skiff, vencedor de sua categoria no Pré-Olímpico das Américas disputado no Rio em março. Outros remadores brasileiros precisarão passar pelo Pré-Olímpico Mundial, a ser disputado na Suíça em maio, para tentar uma vaga na Olimpíada.
Foto: Divulgação / Confederação Brasileira de Remo
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