O Comitê Organizador de Tóquio 2020 parece ter encontrado um nome para assumir a cadeira de sua presidência, vaga desde a última semana com a renúncia de Yoshiro Mori. Trata-se de Seiko Hashimoto, ex-patinadora e ciclista que foi à sete Olimpíadas e atualmente é ministra olímpica do Japão. A escolha por seu nome aconteceu durante uma reunião com membros da organização, realizada nesta quarta-feira (17), de acordo com a agência Kyodo News.
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Hashimoto, de 56 anos, já era apontada como possível sucessora de Mori desde que ele deixou a chefia do comitê, após polêmica envolvendo comentários machistas. Saburo Kawabuchi, ex-presidente da Associação Japonesa de Futebol, também foi cogitado, mas logo perdeu forças. O favoritismo da ministra cresceu nos últimos dias e seu nome ganhou créditos dentro da organização.
Os membros do comitê deram o aval nesta quarta e as conversas com Hashimoto já foram iniciadas. Caso ela aceite a proposta, o anúncio deve acontecer em breve. Uma nova reunião com o painel responsável pelo assunto acontecerá já nesta quinta-feira e é possível que também haja um encontro entre os conselho executivo do comitê.
Questionada sobre o assunto em entrevista nesta quarta, Hashimoto despistou repórteres e disse se tratar de uma decisão pessoal. Segundo fontes ligadas a ela, ouvidas pela Kyodo News, ela está relutante em assumir a presidência de Tóquio 2020 a cinco meses de sua realização, já que seria obrigada a renunciar ao cargo de ministra olímpica.
Hashimoto esteve presente em sete Olimpíadas entre 1984 e 1996, competindo na patinação velocidade em quatro edições de Inverno e no ciclismo em três edições de Verão. Ela conquistou um bronze nos 1.500m de Albertville-1992, tornando-se a primeira japonesa a ganhar uma medalha na patinação velocidade. Ela iniciou sua carreira política em 1995, a qual permanece até hoje.
Foto de capa: Chalie Triballeau/AFP
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