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Comissário da NBA crê que próxima temporada da liga não deve parar para os Jogos Olímpicos de Tóquio

 


A possibilidade de vermos os jogadores da NBA nos Jogos Olímpicos de Tóquio está se tornando cada vez menor. Em entrevista à NBA TV na última sexta-feira (2), o comissário da liga, Adam Silver, afirmou que a próxima temporada da NBA não deverá parar para os atleta disputarem a Olimpíada.


"Acho improvável, que se começarmos tarde, pararemos para as Olimpíadas. Porque, como você sabe, não é apenas uma função de parar durante o período em que eles estão competindo em Tóquio. Mas eles precisam de treinamento com suas seleções e depois precisam de descanso", disse Silver, pouco antes do jogo 2 das finais da temporada 2019/20 da NBA.


Devido ao impacto contínuo da pandemia COVID-19 - que resultou na NBA tendo que fazer uma pausa de quatro meses no meio de sua programação e as finais ocorrendo durante o que normalmente é a pré-temporada da liga - é improvável que a próxima temporada comece até janeiro, no mínimo. Como resultado, a NBA quer jogar a temporada completa de 82 jogos, e conseguir evitar o conflito com as Olimpíadas, que estão programadas para acontecer em Tóquio de 23 de julho a 8 de agosto, deverá ser muito difícil. 


Com 108 jogadores internacionais, a NBA deverá desfalcar pelo menos 6 das 7 seleções classificadas para os jogos até o momento. Ademais, os Estados Unidos poderão ficar sem suas estrelas e seu técnico, Gregg Poppovich, que também treina o San Antonio Spurs. Canadá e Nigéria também poderão perder seus técnicos, com Nick Nurse (técnico do Toronto) e Mike Brown (assistente técnico do Golden State Warriors), respectivamente, poderão não ser liberados também.


Mas Silver ainda espera achar em uma solução com as franquias do campeonato para que as seleções não fiquem totalmente desfalcadas: "Há tantos jogadores incríveis, começando pela seleção dos EUA, poderemos formar uma equipe muito competitiva. Estou um pouco preocupado com algumas das seleções internacionais porque, como sabem, algumas das suas estrelas jogam no nosso campeonato e a sua ausência faria uma grande diferença para eles. 


"Dito isso, eu diria apenas que essas são circunstâncias tão extraordinárias que, mesmo que planejemos as Olimpíadas, como eles podem saber como será o mundo no próximo verão e se ela poderá acontecer? Então eu acho que durante esses tempos extraordinários, todas as regras convencionais estão fora e todo mundo vai ter que fazer certas concessões", concluiu.


Foto: FIBA/Divulgação


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