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Japão desiste de candidatura à sede da Copa do Mundo Feminina de 2023

 

Depois do Brasil, foi a vez do Japão abrir mão da disputa para ser sede da próxima edição da Copa do Mundo de Futebol Feminino, em 2023. Em anúncio feito nesta segunda-feira (22), o presidente da Associação Japonesa de Futebol (JFA), Konzo Tashima, comunicou a desistência do país após decisão tomada pelo Conselho Executivo da entidade.

“Decidimos retirar a nossa candidatura à organização da Copa do Mundo feminina de 2023. Não poderia estar mais desiludido por ter sido forçado a tomar esta difícil decisão”, disse Tashima, em conferência.

Pouco depois do anúncio à imprensa, a JFA publicou um comunicado escrito pelo presidente, no qual destacou todos os esforços feitos pela entidade para receber o evento, na tentativa de alavancar o futebol feminino globalmente. No entanto, disse que "a pandemia de Covid-19 atingiu o mundo e também toda a família do futebol", sem entrar em mais detalhes.

Tashima também citou a criação da WE League, um novo campeonato nacional de futebol para as mulheres que entrará em vigor a partir de 2021, e a organização da Olimpíada de Tóquio, dois importantes marcos que ajudarão no crescimento do futebol feminino, segundo ele.

Com a desistência japonesa, restaram apenas duas candidaturas vivas na briga para sediar a Copa de 2023: Colômbia e uma proposta conjunta entre Austrália e Nova Zelândia. Vale lembrar que, no início do mês, o Brasil também desistiu de sua candidatura, justificando que o governo federal não deu garantias concretas para a realização do evento por conta da crise vivida durante a pandemia. 

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) escolherá o vencedor na próxima quinta-feira (25), quando os conselheiros da entidade se reunirão virtualmente para votar. A candidatura dos países da Oceania aparece como favorita para vencer a disputa, uma vez que recebeu uma nota de 4.1 (máximo era 5) nos relatórios técnicos elaborados pela Fifa, enquanto a Colômbia teve apenas 2.8.

A baixa nota colombiana foi motivo de muita insatisfação entre Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Federação Colombiana de Futebol, que enviaram uma carta à Fifa na qual alegaram que os comentários feitos pela entidade mundial foram "errados e discriminatórios".

Foto: Stephane Mahe/REUTERS

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