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Japão vai intensificar luta contra o coronavírus com a implementação de testes rápidos


Com medidas preventivas desde o início de abril, o Japão quer intensificar ainda mais sua luta contra o coronavírus. O país-sede da próxima edição das Olimpíadas vai passar a utilizar testes rápidos, que detectam a presença de antígenos no organismo em até 30 minutos, em breve.

Há certa sub-notificação no Japão. O país teve seu primeiro caso de Covid-19 detectado em 16 de fevereiro, mas o número de infectados teve uma explosão real no final de março, após o anúncio do adiamento da Olimpíada de Tóquio, que agora acontecerá em 2021. Mais de 16 mil casos e 600 mortes foram confirmadas no Japão.

No entanto, não é possível ter uma real dimensão da quantidade de casos, porque o país testa pouco seus pacientes. Somente 211 mil testes foram realizados em uma população de pouco mais de 126 milhões de habitantes. Os atuais testes são os chamados "PCR", que demoram horas ou até dias para determinar os resultados.

Segundo a agência japonesa Kyodo, o  governo japonês está encaminhando a aprovação da utilização de testes rápidos na próxima quinta-feira, 13. A empresa Fujirebio está comprometida a fornecer 200 mil kits por semana para acabar com o problema da pouca testagem.

Longe das potências europeias que já estão em fase final da crise, como Alemanha e Espanha, o Japão tem uma quantidade de cerca de 1.700 testes para cada um milhão de habitantes, de acordo com o Worldometers. A nível de comparação, esses números são próximos aos do Brasil (1600/milhão),  Filipinas (1500/milhão), Paquistão (1300/milhão) e Índia (1200/milhão).

Tóquio, o palco do maior evento esportivo do mundo no próximo ano, é o epicentro da pandemia no país. O vírus precisará ser contido para que a Olimpíada seja realizada. A organização já afirmou que, se a pandemia não for controlada até o ano que vem, os Jogos serão descartados.

Segundo o Comitê Organizador, o decreto de estado de emergência no Japão e as medidas preventivas contra o coronavírus em nada afetam a reorganização dos Jogos para o próximo ano. Se a crise for superada, a Olimpíada de Tóquio poderá ser a melhor da história, de acordo com o coordenador de Tóquio-2020, sendo que é possível que o coronavírus seja incluído na cerimônia de abertura.

Foto: Charle Triballeau/AFP

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