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Comitê Organizador garante que estado de emergência no Japão não altera planos da reorganização dos Jogos de Tóquio


Assim como o resto do mundo, o Japão vive uma batalha contra o coronavírus. O país está em estado de emergência desde o início de abril e a previsão inicial é permanecer com a situação até o final de maio. O decreto restringe a circulação de pessoas pelas cidades e proíbe atividades não essenciais, a fim de evitar a disseminação da Covid-19. Apesar das limitações, o Comitê Organizador dos Jogos de Tóquio garantiu nesta sexta-feira que a situação não afeta os preparativos para a reprogramação da Olimpíada do próximo ano.

Desde que o megaevento foi adiado - agora acontecerá entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021 -, o Comitê Organizador e o Comitê Olímpico Internacional (COI) têm trabalhado duro para reorganizá-lo. A mudança de datas gerou uma série de complicações para os organizadores, sendo as principais dela o encerramento dos contratos das instalações esportivas e o aumento dos gastos em relação ao planejamento inicial.

"O que estamos fazendo supõe um desafio sem precedentes. Mas estamos fazendo da melhor maneira possível para que não haja nenhum impacto nos preparativos para os Jogos", disse o porta-voz do Comitê Organizador de Tóquio-2020, Masa Takaya, em uma conferência de imprensa via video-conferência e relatado pelo Marca.

Em conjunto com o COI, o Comitê Organizador criou um novo grupo para resolver todas essas pendências burocráticas envolvidas no adiamento. Nenhum avanço significativo foi obtido desde então, mas não há uma data específica para resolver os assuntos. O porta-voz disse que os tópicos serão debatidos nas próximas reuniões de ambas as partes. O próximo encontro envolvendo o Comitê Executivo do acontecerá na semana que vem, em 14 de maio.

A maioria dos locais esportivos que seriam utilizados na Olimpíada deste ano têm seus contratos encerrados em 2020, incluindo a Vila Olímpica. Os organizadores querem que a maior parte do cronograma original seja mantido para o próximo ano e, por isso, estão em negociações com os donos dos locais para renovar os contratos. Há otimismo quanto às renovações. Segundo o porta-voz, espera-se concluí-las o "mais rápido possível", ainda que haja particularidades em cada caso.

Quanto aos custos adicionais, eles estão estimados em cerca de R$ 14 bilhões. Japão e COI ainda não se entenderam sobre quem arcará com as despesas extras, chegando a criar um impasse no mês passado. Economistas já disseram que a Olimpíada não será a salvação da economia japonesa no próximo ano.

Foto: REUTERS

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