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Gwen Berry também sofre ameaça de punições após protesto por desigualdade racial no Pan-Americano de Lima





A exemplo do esgrimista Race Imboden, que ajoelhou-se no pódio durante a premiação do sabre por equipes e sofreu retaliação de dirigentes norte-americanos, Gwen Berry pode ser punida por ter erguido o pulso e abaixado a cabeça durante o hino nacional norte-americano em homenagem à sua medalha de ouro no lançamento de martelo no sábado.

"Alguém tem que falar sobre as coisas que são muito inconfortáveis para serem ditas. Alguém tem levantar-se contra todas as injustiças que estão acontecendo nos Estados Unidos e um Presidente que está piorando tudo", declarou a campeã.

Mark Jones, vice-presidente de Comunicações para o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA (USOPC) repetiu o discurso em relação a Imboden, lembrando que todos atletas presentes em Lima tinham se comprometido em não participar de demonstrações políticas.

A lenda olímpica Carl Lewis, presente em Lima a convite dos organizadores dos Jogos Pan-Americanos também aproveitou a oportunidade para reclamar de Donald Trump. "Nós temos um presidente que é racista e misógino, que não dá valor a ninguém a não ser ele mesmo", respondeu quando perguntado sobre igualdade de gêneros no esporte. "Minha mãe foi uma pioneira. Meus pais eram professores e nos ensinaram que todos devem ter as mesmas chances". 

"Claro que sou a favor de prêmios equivalentes no atletismo. Nem deveríamos estar falando sobre isso", afirmou o dono de nove títulos olímpicos.

Foto: Raw Story / Reprodução

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