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Parada das Nações - Moçambique

Lado direito em fundo azul com o texto "parada das nações Paris-2024" "Moçambique (Mozambique)" e a logo do Surto Olímpico. Do lado direito, foto da delegação do país na parada das nações.

Sigla: MOZ

Medalhas na história - Ouro: 1 | Prata: 0 | Bronze: 1 | Total: 2

Em Tóquio - Ouro: 0 | Prata: 0 | Bronze: 0 | Total: 0

Primeira participação olímpica - Moscou-1980

Maior Medalhista olímpico - Maria Mutola (Atletismo), 1 ouro e 1bronze

Localizado na parte sudeste do continente africano, Moçambique é um país conhecido por seu extenso litoral, praias paradisíacas e por ter o português como língua oficial. E não é somente no idioma que o país se assemelha culturalmente com o Brasil: a culinária tradicional traz ingredientes como mandioca e castanhas, enquanto a população de cerca de 32 milhões de habitantes reflete a miscigenação dos povos originários africanos com influências portuguesas e árabes. Na literatura, o moçambicano Mia Couto é um dos escritores contemporâneos de língua portuguesa mais renomados mundialmente. 

PARADA DAS NAÇÕES - MONTENEGRO

No esporte, o futebol se destaca e é a modalidade mais popular do país. No entanto, o país nunca classificou sua equipe para jogos olímpicos. Em onze participações olímpicas desde os Jogos olímpicos de Moscou em 1980, o atletismo, a natação e o boxe são os esportes que Moçambique mais se faz presente. Desde o início dos anos 2000, o país também passou a se classificar para o judô e o boxe. 

Vestindo uniforme amarelo, Maria abre os braços e comemora a conquista
Maria Mutola comemora após vencer o primeiro – até hoje único – ouro olímpico da história de Moçambique. Foto: AFP/Patrick HERTZOG

Falando sobre o retrospecto olímpico, a maior atleta da história do país é Maria Mutola. Ela é a responsável por conquistar as duas únicas medalhas moçambicanas: em Atlanta-1996, foi bronze nos 800m rasos e quatro anos depois, em Sydney-2000, foi campeã olímpica na mesma prova com tempo de 1min56s15. A velocista ainda coleciona o tricampeonato mundial na prova e seis participações olímpicas, sendo a última em Pequim-2008. 

Em Tóquio, Moçambique levou 10 atletas para seis modalidades distintas (atletismo, boxe, canoagem, judô, vela e natação), recorde até então para o país. Contudo, não conquistou nenhuma medalha. 

Nos jogos de Paris, até a publicação deste texto, o comitê olímpico nacional de Moçambique já tem duas vagas garantidas: a de Alcinda Panguana, no boxe peso médio, e a da vela feminina, ILCA 6, em que a atleta será definida pelo comitê. 


Esportes fortes

Atletismo: única modalidade a conquistar medalha olímpica para Moçambique, o atletismo é um dos dois únicos esportes em que o país sempre esteve presente desde que começou a participar de jogos olímpicos.  Até o momento, contudo, ainda não há classificados para Paris nesta modalidade. 

Boxe: desde sua primeira aparição nos jogos de Seul-1988, o boxe de Moçambique esteve representado em outras três edições olímpicas, sendo um dos esportes em que seus atletas têm avançado de round com certa frequência, apesar de não chegarem perto do pódio. Em Tóquio, Alcinda Panguana alcançou as quartas de final. A atleta está classificada para Paris. 

Atletas


Alcinda de azul desferindo um golpe na adversária, com uniforme vermelho, durante a luta.
Alcinda é uma das principais atletas moçambicanas em atividade. Foto: reprodução/site Evidencias.

Alcinda Panguana (boxe): classificada para sua segunda edição de jogos olímpicos, Alcinda chegou até as oitavas de final em Tóquio. Em 2022, a atleta foi medalhista de prata no mundial realizado em Istambul (TUR) na categoria peso meio leve. Em jogos africanos, foi prata em Rabat (2019) e Accra (2023). É considerada o principal expoente do boxe no país.  

Deizy Nhaquile (vela): em Tóquio, tornou-se a primeira atleta a classificar Moçambique para a vela em jogos olímpicos. Neste ciclo, Deizy foi a responsável por garantir a vaga na categoria ICLA 6 para o país e deve ser confirmada como a representante em Paris. Apesar de não ser favorita ao pódio, a atleta vem quebrando barreiras neste esporte no país, abrindo caminho para o desenvolvimento da modalidade e de outros atletas.  

 

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