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Vanderlei Cordeiro de Lima comenta status de referência como embaixador do COB em Paris: 'É um compromisso muito grande, mas muito prazeroso"

Alexandre Loureiro/COB


No evento que celebrou a marca de 100 dias para a Olimpíada de Paris na última quarta (17), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou seis nomes como embaixadores do Brasil nos Jogos olímpicos: Maurício Lima e Virna do vôlei, Tiago Camilo do judô, Janeth Arcain do basquete, Natalia Falavigna do taekwondo e Vanderlei Cordeiro de Lima do atletismo

E Vanderlei, ícone do esporte olímpico, único brasileiro dono da medalha Pierre de Coubertin e nome que acendeu a tocha olímpica na Rio-2016, conversou com o Surto olímpico com exclusividade sobre a principal função do cargo, que é ser referência para os atletas e fãs que estarão em Paris:

"É um compromisso muito grande, mas muito prazeroso. E eu já estive do outro lado, dos atletas, e eu sei o quanto é importante um apoio extra, uma informação quando se precisa, para se manter mais focado e eu vou estar ali pra isso, passando um pouco dessa minha vivência, minha trajetória, e creio que será muito prazeroso para mim." explicou Vanderlei

Vanderlei conta isso porque aa apresentação dos embaixadores, o  Diretor Geral do COB, Rogerio Sampaio, que falou que a função dos embaixadores olímpicos é ser referência para os atletas mais jovens: “É fundamental que os atletas tenham referências positivas e vencedoras para que possam dar continuidade a suas carreiras. O mais importante é trazer um ambiente vencedor, positivo e de confiança. Nada como um atleta vencedor ao lado, quando há a possibilidade, para passar uma mensagem positiva, de soma de esforços mesmo, para que os resultados aconteçam. E este será o papel de vocês”.

E não é só a notícia de embaixador olímpico que Vanderlei está comemorando. O seu documentário "Vanderlei: pernas, cabeça e coração" concorre ao prêmio AIPS Sport Media Awards 2023, que condecora as obras jornalísticas esportivas de todo o mundo. Feliz com o documentário, Vanderlei comentou sobre a única coisa que gostaria de ter acrescentado nele: um reencontro com Polyvios Kossivas, seu 'salvador' em Atenas-2004, que faleceu em janeiro de 2023, um pouco antes das filmagens do documentário:

"Eu queria ter encontrado ele (Kossivas). Infelizmente ele veio a falecer, mas ter encontrado a filha dele, e ela ter me falado de todo o amor e todo o carinho que ele tinha pelo Brasil, que o agradeceu pelo o grande exemplo de espirito olímpico que ele deu, foi muito emocionante, intenso, maravilhoso. O mais importante de toda aquela história é que mesmo naquele momento muito difícil, eu e ele conseguimos transmitir o fair play. Só o esporte olímpico poderia ter me proporcionado um momento tão marcante na minha vida."


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