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Alessandra Cabral/CPB |
O Brasil estabeleceu uma nova marca nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 nesta última sexta (24): o maior número de medalhas de ouro na mesma edição da competição, superando a antiga marca de 124, obtida em Lima, há quatro anos. Com mais dois dias de disputa pela frente, o Brasil já soma 132 medalhas douradas (até o momento em que este post foi feito) em Santiago.
A medalha que estabeleceu o novo recorde de ouros para a delegação brasileira veio no taekwondo, com Silvana Fernandes, campeã na categoria até 57kg. Na decisão, a atleta paraibana, venceu a mexicana Elsa Koyama por 38 a 1 para ficar com o bicampeonato parapan-americano.
“É uma honra, não só representar o Brasil, mas escrever uma grande história – para o país, para a nossa Seleção de taekwondo e mostrar a nossa força. No último Parapan, foi minha estreia. Eu mudei de esporte: do atletismo para o taekwondo e, em Lima, eu me descobri. A sensação de estar aqui novamente, sendo bicampeã, mostra que estou no caminho certo. Se Deus quiser, a medalha dourada vem [nos Jogos Paralímpicos] em Paris”, comemorou Silvana, medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em 2021.
A natação, que encerrou na última sexta foi uma das grandes modalidades responsáveis por esse recorde, com 67 medalhas de ouro em 120 conquistadas, a melhor campanha da história da modalidade em Parapans.
Agora, Brasil busca quebrar o recorde de medalhas conquistadas em Lima-209 - 308 láureas. Com 286 no momento, o Brasil precisa de mais de 22 conquistas até amanhã para quebrar esta marca. E nossos paratletas ainda podem conquistar mais três vagas paralímpicas na Bocha, se o Brasil ficar com o ouro nas competições por equipes do BC1/BC2, BC3 e BC4.
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