O
presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou que o
formato Supersprint do World Triathlon tem um bom potencial mas que precisa de
mais desenvolvimento antes de poder ser considerado, para o programa olímpico.
O
dirigente alemão descartou a possibilidade de ele ser adicionado a uma edição
dos Jogos durante sua gestão, iniciada em 2013. Devido ao revezamento misto
incluído em Tóquio 2020, o World Triathlon está no final da lista de receber
eventos adicionais.
"Acho
que depois que [a presidente do World Triathlon, Marisol Casado] conseguiu
colocar o revezamento misto no programa, é um dos poucos esportes que está
recebendo uma nova disciplina nos Jogos Olímpicos. Agora é a hora de
desenvolver um pouco mais esse novo formato e ver como ele
funciona", disse Bach no Campeonato Mundial de Sprint e Revezamento
em Hamburgo.
Bach
ressaltou a importância de observar se este será um formato onde terá atletas
especializados ou se será um formato onde serão apenas mais duas chances de
medalha para os mesmos atletas.
Marisol
Casado, integrante do COI, disse dentro dos jogos que sua organização
está iniciando o processo de inclusão olímpica do supersprint, no entanto, o
rigor do COI em aumentos de atletas pode ser um grande revés. O sprint é
composto por 30 atletas em cada uma das provas masculina e feminina.
Se
forem vagas adicionais para aqueles que já competem nas corridas tradicionais
de triatlo, o COI pode relutar em dar mais vagas ao esporte, especialmente
quando se concentra em esportes mais novos na tentativa de atrair um público
mais jovem para os Jogos Olímpicos.
O
World Triathlon também está se desenvolvendo nessa frente, já que foi
apresentado na Semana Olímpica E-sports inaugural no mês passado. Este foi
apenas um evento de demonstração, no entanto, através do título Arena Games
Triathlon. Casado disse que o corpo diretivo poderia tentar empurrá-lo para o
programa de medalhas.
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