O Tazuni é o mascote de uma competição que vem crescendo consideravelmente a cada edição que passa. A tendência é que novos recordes sejam batidos na edição de 2023. Arte: FIFA |
A Copa do Mundo de 2023 é histórica por diferentes motivos. O primeiro é o fato de o mundial contar com 32 seleções e não mais 24, o que facilita a competição e deixa de lado a classificação de melhores terceiros colocados de determinados grupos. A partir de agora, somente as duas seleções mais bem posicionadas de cada chave avançam.
Outro ponto inédito: o mundial feminino sendo realizado em dois países. Austrália e Nova Zelândia serão responsáveis por sediar a primeira Copa do Mundo de futebol da história da Oceania. Mais um aspecto importante é o alcance global que o mundial terá. Isso porque a modalidade cresce em interesse e audiência a cada ano que passa – e em todos os continentes. E desta vez não será diferente.
A venda de ingressos ficou acima das expectativas até mesmo para confrontos menos badalados e canais de televisão planejam novo recorde no alcance do evento (ainda que os direitos de transmissão tenham sido vendidos para menos países em comparação à 2019). Aqui no Brasil, a Copa do Mundo na TV aberta terá a Rede Globo transmitindo sete partidas. A prioridade logicamente é a seleção brasileira, e uma possível eliminação da equipe de Pia Sundhage em fases anteriores à final fará com que o canal mostre confrontos de outros países para completar o número estabelecido.
Já o SporTV transmitirá um total de 34 jogos em seus canais fechados. Uma alternativa via streaming é o GE, também do Grupo Globo e que promete transmitir algumas partidas ao vivo e de forma gratuita no site ge.globo.com. A grande novidade para 2023 no país é a CazéTV, que terá imagens de todos os 64 jogos da competição de forma gratuita através de seu canal no YouTube.
Pela primeira vez na história, a Copa do Mundo Feminina de Futebol terá 32 seleções. Arte: FIFA |
• Fase de Grupos (clique no link de cada grupo para maiores detalhes sobre as 32 seleções)
A: Nova Zelândia, Noruega, Filipinas e Suíça.
B: Austrália, Irlanda, Nigéria e Canadá.
C: Espanha, Costa Rica, Zâmbia e Japão.
D: Inglaterra, Haiti, Dinamarca e China.
E: Estados Unidos, Vietnã, Países Baixos e Portugal.
F: França, Jamaica, Brasil e Panamá.
G: Suécia, África do Sul, Itália e Argentina.
H: Alemanha, Marrocos, Colômbia e Coreia do Sul.
• Calendário
Fase de Grupos: de 20 de Julho a 03 de Agosto;
Oitavas de Final: de 05 a 08 de Agosto;
Quartas de Final: 11 e 12 de Agosto;
Semifinais: 15 e 16 de Agosto;
Disputa do 3º Lugar: 19 de Agosto;
Final: 20 de Agosto.
O Accor Stadium, localizado em Sydney, será o palco da grande decisão. Foto: CV Media |
• Cidades-sede e Estádios
Austrália:
Sydney: Accor Stadium (83.500 lugares) e Sydney Football Stadium (42.512 lugares);
Brisbane: Lang Park (52.263
lugares);
Melbourne: Melbourne Rectangular
Stadium (30.052 lugares);
Perth: Perth Rectangular
Stadium (22.225 lugares);
Adelaide: Hindmarsh Stadium
(18.435 lugares).
Nova Zelândia:
Auckland: Eden Park (48.276
lugares);
Wellington: Wellington
Regional Stadium (39.000 lugares);
Dunedin: Forsyth Barr Stadium
(28.744 lugares);
Hamilton: Waikato Stadium
(25.111 lugares).
• Arbitragem
AFC (Confederação Asiática)
Árbitras: Kate Jacewicz
(Austrália), Kim Yu-jeong (Coreia do Sul), Oh Hyeon-jeong (Coreia do Sul),
Casey Reibelt (Austrália), Yoshimi Yamashita (Japão);
Assistentes: Sarah Ho May Yee
(Austrália), Makoto Bozono (Japão), Joanna Charaktis (Austrália), Kim
Kyoung-min (Coreia do Sul), Lee Seul-gi (Coreia do Sul), Park Misuk (Coreia do
Sul), Heba Saadia (Palestina), Naomi Teshirogi (Japão), Ramina Tsoi
(Quirguistão), Xie Lijun (China).
Arbitragem de Vídeo: Abdulla
Al-Marri (Catar), Chris Beath (Austrália) e Muhammad Taqi (Cingapura).
CAF (Confederação Africana)
Árbitras: Vincentia Amedome
(Togo), Bouchra Karboubi (Marrocos), Akhona Makalima (África do Sul), Salima
Mukansanga (Ruanda);
Assistentes: Carine Atezambong Fomo (Camarões), Diana Chikotesha (Zâmbia), Soukaina Hamdi (Marrocos), Fatiha Jermoumi (Marrocos), Fanta Kone (Mali), Mary Njoroge (Quênia), Queency Victoire (Ilhas Maurício).
CONCACAF (Confederação da América
do Norte, Central e Caribe)
Árbitras: Marianela Araya
(Costa Rica), Marie-Soleil Beaudoin (Canadá), Melissa Borjas (Honduras), Katia
García (México), Katja Koroleva (Estados Unidos), Myriam Marcotte (Canadá),
Tori Penso (Estados Unidos);
Assistentes: Chantal Boudreau
(Canadá), Enedina Caudillo (México), Karen Diaz (México), Felisha Mariscal
(Estados Unidos), Brooke Mayo (Estados Unidos), Kathryn Nesbitt (Estados
Unidos), Shirley Perello (Honduras), Sandra Ramirez (México), Mijensa Rensch
(Suriname), Stephanie Yee Sing (Jamaica).
Arbitragem de Vídeo: Carol Anne Chenard (Canadá), Drew Fischer (Canadá), Tatiana Guzman (Nicarágua) e Armando Villarreal (Estados Unidos).
CONMEBOL (Confederação
Sul-Americana de Futebol)
Árbitras: Edina Alves Batista
(BRASIL), Emikar Calderas (Venezuela), María Belén Carvajal (Chile), Anahi
Fernandez (Uruguai), Laura Fortunato (Argentina);
Assistentes: Monica Amboya
(Equador), Neuza Back (BRASIL), Mary Blanco (Colômbia), Mariana de Almeida
(Argentina), Daiana Milone (Argentina), Leila Moreira da Cruz (BRASIL),
Migdalia Rodríguez (Venezuela), Loreto Toloza (Chile), Leslie Vásquez (Chile).
Arbitragem de Vídeo: Salomé Di
Iorio (Argentina), Nicolás Gallo (Colômbia), Daiane Muniz dos Santos (BRASIL),
Juan Soto (Venezuela).
A brasileira Edina Alves Batista vai para o seu segundo mundial após apitar quatro partidas em 2019. Foto: GE |
OFC (Confederação da Oceania)
Árbitra: Anna-Marie Keighley
(Nova Zelândia);
Assistentes: Sarah Jones (Nova Zelândia), Maria Salamasina (Samoa).
UEFA: (União das Associações de
Futebol da Europa)
Árbitras: Iuliana Demetrescu
(Romênia), Maria Sole Ferrieri (Itália), Cheryl Foster (Gales), Stéphanie
Frappart (França), Marta Huerta de Aza (Espanha), Lina Lehtovaara (Finlândia),
Ivana Martinčić (Croácia), Kateryna Monzul (Ucrânia), Tess Olofsson (Suécia),
Esther Staubli (Suíça), Rebecca Welch (Inglaterra).
Assistentes: Natalie Aspinall
(Inglaterra), Paulina Baranowska (Polônia), Elodie Coppola (França), Francesca
Di Monte (Itália), Polyxeni Irodotou (Chipre), Karolin Kaivoja (Estônia),
Chrysoula Kourompulia (Grécia), Susanne Küng (Suíça), Manuela Nicolosi
(França), Michelle O'Neill (Irlanda), Franca Overtoom (Países Baixos),
Guadalupe Porras (Espanha), Katrin Rafalski (Alemanha), Lucie Ratajova
(Tchéquia), Sanja Rođak-Karšić (Croácia), Maryna Striletska (Ucrânia), Mihaela
Tepusa (Romênia), Anita Vad (Hungria).
Arbitragem de Vídeo: Ella De
Vries (Bélgica), Marco Fritz (Alemanha), Alejandro Hernández Hernández
(Espanha), Massimiliano Irrati (Itália), Juan Martínez Munuera (Espanha), Sian
Massey-Ellis (Inglaterra), Pol van Boekel (Países Baixos).
• Os Campeões
4 Títulos: Estados Unidos (1991, 1999, 2015 e 2019);
2 Títulos: Alemanha (2003 e 2007);
1 Título: Noruega (1995) e Japão (2011).
• As Maiores
Artilheiras
17 Gols: Marta (Brasil);
14 Gols: Birgit Prinz (Alemanha) e Abby Wambach (Estados Unidos);
12 Gols: Michelle Akers (Estados Unidos);
11 Gols: Cristiane (Brasil), Sun Wen (China) e Bettina Wiegmann
(Alemanha).
Marta já carrega na bagagem prêmios de Melhor Jogadora e também o de Artilheira. Falta somente a taça de campeã do mundo. Foto: Thais Magalhães (CBF) |
• Melhor Jogadora
1991: Carin Jennings (Estados Unidos);
1995: Hege Riise (Noruega);
1999: Sun Wen (China);
2003: Birgit Prinz (Alemanha);
2007: Marta (Brasil);
2011: Homare Sawa (Japão);
2015: Carli Lloyd (Estados Unidos);
2019: Megan Rapinoe (Estados Unidos).
• Artilheira
1991: Michelle Akers (Estados Unidos – 10 Gols);
1995: Ann Kristin Aarønes (Noruega – 6 Gols);
1999: Sissi (Brasil – 7 Gols);
2003: Birgit Prinz (Alemanha – 7 Gols);
2007: Marta (Brasil – 7 Gols);
2011: Homare Sawa (Japão – 5 Gols);
2015: Celia Šašić (Alemanha – 6 Gols);
2019: Megan Rapinoe (Estados Unidos – 6 Gols).
A alemã Nadine Angerer recebeu o prêmio de Melhor Goleira em 2007 após ser campeã mundial e deixar a competição sem ter sofrido um só golzinho. Foto: Bild |
• Melhor Goleira
1999: Gao Hong (China);
2003: Silke Rottenberg (Alemanha);
2007: Nadine Angerer (Alemanha);
2011: Hope Solo (Estados Unidos);
2015: Hope Solo (Estados Unidos);
2019: Sari van Veenendaal (Países Baixos).
• Melhor Jogadora
Jovem
2011: Caitlin Foord (Austrália);
2015: Kadeisha Buchanan (Canadá);
2019: Giulia Gwinn (Alemanha).
1 Comentários
Muito bom
ResponderExcluir