A Associação Internacional de Boxe alterou a sigla de seu nome de AIBA para IBA como parte das ações de governança aprovada no Congresso Extraordinário realizado de forma online após uma votação com 80 delegados a favor e somente com cinco votos contra a ação de troca de nome.
A mudança de nome é parte da estratégia de afastar a entidade dos escândalos de manipulação de resultados e doping.
O pacote de reformas idealizados pelo professor suíço Ulrich Haas, que foi aprovado por 84 votos e inclui a exigência de substituição de uma “maioria clara” do Conselho existente e a introdução de um oficial de ligação, que seja de confiança tanto do corpo diretivo quanto do Comitê Olímpico Internacional (COI). O Conselho ficará reduzido a 18 membros escolhidos a partir de um processo seletivo independentes a serem definidos.
Ponto importante da mudança será oficial de ligação que será necessário para melhorar a relação entre IBA e o COI. Uma Unidade de Integridade de Boxe está programada para ser estabelecida em 2022, enquanto um Comitê de Finanças, Comitê Auditoria e um novo Comitê de Estratégia estão definidos para serem implementados.
As ações vem após o COI ter advertido que a entidade tem que “demonstrar que abordou com o sucesso as preocupações contínuas em torno de sua governança, transparência financeira e sustentabilidade e integridade do processo de arbitragem e julgamento” até 2023 para que o boxe seja incluído no programa de esportes em Los Angeles 2028.
Recentemente o chefe de ética e conformidade do COI, Pâquerette Girard Zappelli, questionou a natureza do contrato com a empresa de serviços públicos Gazprom e alegou que a federação corre risco de ser excessivamente dependente da empresa por sua receita.
De acordo com o presidente da organização Umar Kremlev, no entanto afirmou que o contrato com a Gazprom foi auditado e nada de anormal foi encontrado.
Foto: Divulgação
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