A organização pelo tratamento ético dos animais (PETA) pediu que o Comitê Olímpico Internacional (COI) excluísse o hipismo e o pentatlo moderno do programa dos Jogos Olímpicos após os eventos ocorridos em Tóquio.
Um cavalo foi sacrificado após se machucar durante a prova de cross country do concurso completo de equitação e um treinador da equipe da Alemanha de pentatlo moderno agrediu um cavalo durante a prova de hipismo da modalidade.
Em uma nota enviada ao COI, a vice-presidente dos assuntos equinos, Kathy Guillermo, disse que: "Assim como os Jogos Olímpicos evoluem com a inclusão de esportes como skate, surfe e escalada esportiva, e em um mundo que recusa a aceitar abusos de qualquer tipo e chegou a hora de eliminar esses esportes."
O pedido do PETA veio especialmente após a agressão de Kim Raisner ao cavalo montado por Annika Schleu (GER) durante a competição de hipismo. A alemã liderava a competição quando o cavalo refugou, e depois foi agredido por Raisner, que consequentemente perdeu a credencial olímpica.
Já no CCE, o cavalo montado por Robin Godel (SUI) sofreu uma queda e, após ter sido constatado um rompimento de ligamento irrecuperável, chegou-se a um consenso entre donos e cavaleiro que o animal fosse sacrificado.
Após os incidentes os presidentes da Federação Equestre Internacional (FEI) e da União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM) se reuniram para tomar providências em relação ao bem estar dos cavalos nas competições.
Foto: Tatiana Zankovich/EFE
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