Num clima de revanche, Hebert foi superior em toda a luta, venceu todos os rounds e conseguiu se "vingar" da derrota sofrida na semifinal do Mundial de 2019 para o próprio Bakshi. Em um começo sem muitos calor, o brasileiro levou a melhor em 4:1 no primeiro round e no segundo. O russo até cresceu na reta final, mas o soteropolitano soube controlar e mais uma vez garantiu vitória, por 3:2.
Antes da semi, Hebert já havia pelo chinês Erbieke Tuoheta nas oitavas e pelo cazaque Abilkhan Amankul nas quartas, ambos vencidos por decisão dividida. Na final, o brasileiro enfrentará o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, que bateu na semifinal o filipino Eumir Marcial, vice-campeão mundial. A decisão está programada para sábado (07), às 02h45, pelo horário de Brasília.
Um dos principais nomes da geração promissora do boxe brasileiro, Hebert foi medalhista de bronze no Mundial de 2019. Aos 23 anos, ele é agora o quarto boxeador do Brasil a chegar numa final olímpica, igualando-se a Esquiva Falcão (2012), Robson Conceição (2016) e Beatriz Ferreira, que também venceu nesta quinta-feira.
Com pelo menos duas pratas já garantidas, esta já é a melhor campanha do boxe brasileiro em Olimpíadas, superando Londres-2012 - na ocasião, uma prata e dois bronzes foram obtidos. Além de Bia e Hebert finalistas, Abner Teixeira conquistou a medalha de bronze na categoria até 91kg após ser eliminado na semifinal.
Foto de capa: Miriam Jeske/COB
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