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Cubano Julio la Cruz vence russo é campeão olímpico do peso pesado no boxe


O boxeador cubano Julio la Cruz venceu o russo Muslim Gadzhimagomedov nesta sexta-feira (06) e conquistou o ouro na categoria até 91kg, peso pesado. A vitória foi por decisão unânime (5:0). La Cruz foi quem eliminou Abner Teixeira na semifinal, deixando o brasileiro com o bronze. Essa foi a terceira medalha de ouro de Cuba no boxe masculino em Tóquio.


Julio foi melhor nos três assaltos, mas sofreu com os golpes do russo. Ao final, três juízes deram vitória de 29-28 para o cubano e os outros dois, 30-27


No primeiro round, o cubano venceu por 4:1. Ele apostou nos contragolpes e por isso ficou com a guarda baixa. Para a estratégia vingar, teve que se esquivar muito bem. Muslim tentou acertar uma esquerda em Julio, mas o latino desviou tão bem que o russo foi parar nas cordas. 


Julio manteve a estratégia e foi mais incisivo nos contragolpes no segundo round. Este foi o único assalto no qual todos os juízes deram vantagem para La Cruz (5:0).


No último round, Muslim acertou uma esquerda em cheio no cubano, fazendo La Cruz cair. Porém, o golpe foi na nuca, o que não é permitido. O russo até seguiu com maior agressividade, mas não conseguiu reverter a situação, mesmo os três juízes lhe dando vitória no assalto final (3:2).


Quatro vezes campeão mundial, Julio chega ao seu segundo título olímpico, o primeiro entre os pesos pesados (até 91kg). Julio sempre competiu numa categoria abaixo, a dos meio-pesados (até 81kg), e foi nela que conquistou o ouro na Rio-2016. Ele subiu de peso para disputar a Olimpíada de Tóquio e se deu bem.


Este é o terceiro ouro de Cuba no boxe em Tóquio-2020, depois dos títulos de Arlen Lopez nos meio-pesados e de Roniel Iglesias nos meio-médios (até 69kg). O país lidera o quadro de medalhas da modalidade, tendo também faturado um bronze com Lazaro Alvarez (até 57kg). Andy Cruz ainda está na final da categoria até 63kg - vai enfrentar o estadunidense Keyshawn Davis - e pode faturar mais um ouro para a nação.


Foto em destaque: Stoyan Nenov/Reuters

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