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Foco e alegria: duplas do vôlei de praia do Brasil na reta final para os Jogos Olímpicos


Aproveitar cada minuto para se preparar da melhor forma possível e para se divertir em uma experiência única. Esse é o lema dos jogadores de vôlei de praia que entram na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 na base exclusiva do Time Brasil em Ota.

“É a primeira vez que estou vivendo essa experiência. Estou tentando focar no dia a dia, aproveitar o momento. Está sendo uma experiência incrível”, afirmou Duda, estreante em Jogos Olímpicos, que lidera o ranking mundial em parceria com Ágatha.

Ana Patrícia, que forma dupla com Rebecca, concorda. A atleta diz que os protocolos de segurança que estão sendo seguidos no dia a dia deixaram os times tranquilos para focar apenas na preparação para a estreia.

As disputas na areia começam no dia 24, no Shiokase Park. Os primeiros brasileiros a entrar na quadra irão enfrentar duplas argentinas. Alison e Álvaro encaram Azaad e Capogrosso, e Ágatha e Duda jogam contra Gallay e Pereyra.

“Está sendo uma experiência diferente aqui em Ota. A segurança é impressionante, e todos estão seguindo os protocolos. Não tem outro sentimento que não seja de felicidade e realização. Temos que transformar isso em um momento especial e viver cada detalhe”, disse Ana Patrícia.

Evandro e Bruno Schmidt também têm motivos para se alegrar. Após enfrentar uma série de adversidades, incluindo a internação de Bruno com Covid, a dupla celebra o bom momento na reta final da preparação olímpica.

“Vivemos um susto muito grande. Nenhum atleta ficou tão mal quanto ele. Foi complicado, principalmente para mim, porque ele é a pessoa mais próxima de mim que ficou mal por conta da doença”, disse Evandro.

“Enfrentamos vários problemas, conversamos sobre o que aconteceu, nos acertamos e estamos crescendo como dupla. Estamos com a autoestima lá em cima e felizes pelo que estamos vivendo”, afirmou o atleta, que completou 31 anos neste sábado e ganhou um bolo e coro de parabéns a você dos companheiros de Time Brasil em Ota.

Os jogadores brasileiros lamentaram a ausência de público nas arenas de Tóquio, mas avaliam que a decisão de vetar os torcedores foi correta diante do aumento de casos de Covid no Japão.

“É triste não ter torcida. Todo mundo espera aquela energia, aquele friozinho na barriga, mas foi uma decisão acertada. Já vínhamos nos acostumando a torneios sem público no Circuito Mundial”, lembrou Duda.

Foto: Miriam Jeske

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