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Ana Sátila perde porta e fica em 10º na final do C1 em Tóquio-2020



Não deu para Ana Sátila. Primeira atleta brasileira a chegar numa final olímpica da canoagem slalom, a mineira encerrou sua jornada nos Jogos de Tóquio com a décima colocação no C1. Ela perdeu uma porta na final e esbarrou em outra, anotando um tempo de 164.71 com as penalidades. A australiana Jessica Fox ficou com o ouro na prova.

Ana teve um desempenho aquém do esperado na final, disputada na manhã brasileira desta quinta-feira (29), no Kasai Canoe Slalom Centre. Ela cometeu algumas infrações ao longo do percurso e foi penalizada com um acréscimo de 52 segundos ao seu tempo final. A mineira encostou na porta 7, sendo punida com dois segundos, e não passou pelo portão 22, o que gerou 50 segundos a mais.

A australiana Jessica Fox, líder do ranking mundial, marcou 105.04 para ficar com o ouro, o seu primeiro em Olimpíadas. Ela é dez  vezes campeã mundial, mas jamais havia conquistado um título olímpico, tendo uma prata e dois bronzes. A prata ficou com Mallory Franklin, com 108.68, e o bronze foi para a alemã Andrea Herzog, que marcou 111.13.

Número 3 do mundo, Ana fez a terceira melhor marca das semifinais e, por isso, foi a antepenúltima entre as dez atletas a fazer sua descida na finalíssima. De todas as concorrentes que competiram a sua frente, a de melhor desempenho era Franklin, que tinha 108.68. A brasileira, porém, não conseguiu aproveitar a "vantagem" e fez um tempo pior que as rivais.

Apesar da frustração, Sátila já fez história ao ter se classificado para a final, sendo a primeira mulher do país a conseguir o feito. Ela participou de Londres-2012 e da Rio-2016 na prova do K1, mas sempre foi eliminada na primeira rodada. O C1 fez sua estreia no programa olímpico em Tóquio, prova que é a especialidade de Ana.

Pioneira em diversos aspectos aos 25 anos, Ana também foi a primeira brasileira a vencer uma etapa de Copa do Mundo de canoagem slalom - de quebra, foi campeã de forma seguida: foi ouro duas vezes em 2020. Ela também conquistou dois ouros nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. 

Foto de capa: Wander Roberto/COB

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