O velocista Nathan Crumpton (ASA) pode fazer história nos Jogos Olímpicos ao tentar se tornar o primeiro atleta a competir nas edições de verão e inverno em anos consecutivos.
Até 1992, os Jogos Olímpicos de inverno e verão eram realizados no mesmo ano, até que em 1994, com os Jogos de inverno em Lillehammer, passaram a ser intercalados de 2 em 2 anos. Com o adiamento de Tóquio 2020 para este ano, é a primeira vez que acontecerão em anos sucessivos, com Pequim 2022 sendo disputado daqui a sete meses.
Nascido no Quênia enquanto o pai servia o exercito dos Estados Unidos, Crumpton tentou disputar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, em Pyeongchang, mas acabou ficando de fora, por causa de uma hérnia de disco.
O atleta do skeleton disputou várias etapas da Copa do Mundo de Skeleton, sendo o 5º lugar na etapa de Park City (USA) da temporada 2015/2016 o melhor resultado. Na temporada 2020/2021, já representando Samoa Americana, teve a 15ª colocação em janeiro deste ano, em Innsbruck (AUT).
Após brigar com a equipe estadunidense de Bobsled e Skeleton, ele saiu da equipe e acabou por trocar de afiliação e competir por Samoa Americana. O pequeno território não incorporado aos Estados Unidos, localizado na Polinésia, decidiu utilizar uma vaga de universalidade nos Jogos para incluir o atleta de 26 anos nos 100m do atletismo.
Crumpton foi para Samoa Americana pela primeira vez para assinar os papéis de afiliação. Não estava nos planos do atleta competir no atletismo antes do skeleton, mas ele disse que está tentando se adaptar, já que o sprint no skeleton para empurrar o trenó é bem mais curto que os 100m.
Caso consiga se qualificar para Pequim 2022, será o retorno de Samoa Americana para os Jogos de Inverno após 28 anos. A última, é única vez, foi em Lillehammer 1994, no bobsled para dois. prova em que ficou com a 39ª colocação entre 43 trenós.
Foto: Park Record
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