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Thomas Bach pede "sacrifícios" para a realização da Olimpíada de Tóquio


A dois meses da abertura dos Jogos de Tóquio, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, mais uma vez reiterou que a Olimpíada acontecerá conforme o planejado. Ele indicou a necessidade de se fazer "sacrifícios" para driblar as adversidades existentes na organização do megaevento em meio à pandemia.


De acordo com a agência de notícias indiana PTI, Bach discursou durante uma reunião virtual com o congresso da Federação Internacional de Hóquei (FIH), realizado no sábado (22). O alemão pregou a necessidade de sacrifícios em meio a uma organização conturbada do megaevento, que envolve os problemas causados pela pandemia do coronavírus e a resistência do povo japonês. 


Inicialmente, não ficou claro se o discurso se referiu especificamente à população japonesa, que é majoritariamente contrária a organização da Olimpíada, prevista para ocorrer entre 23 de julho e 08 de agosto deste ano. Uma pesquisa de opinião divulgada na última semana mostrou que quase 60% dos japoneses são a favor do cancelamento dos Jogos.


Entretanto, apesar da "polêmica", o COI emitiu um comunicado justificando as falas do presidente, explicando que a intenção não era atingir o povo do Japão, mas sim a comunidade olímpica como um todo. A entidade, inclusive, divulgou uma transcrição de sua fala. "Todos na comunidade olímpica têm que fazer sacrifícios para se adaptar a esta situação sem precedentes", disse Bach, segundo o COI.


O presidente também disse que a vacinação dos atletas e credenciados de diversos países também está sendo uma arma poderosa para que a Olimpíada seja um evento seguro e saudável. O Brasil é uma das nações que está em processo de imunização de sua delegação olímpica e paralímpica. Nesta segunda, o COI anunciou que vai distribuir 20 mil doses ao Japão para que o país também vacine seus atletas.


Foto de capa: Greg Martin/COI

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