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Corredor Tom Lancashire abraça uma nova vida fazendo testes de Covid-19 em atletas da Premier League

 


O britânico corredor de média distância é responsável pelos testes de Coronavírus para jogadores da Premier League, mas ainda tem ambições esportivas na corrida com obstáculos.

Há pouco mais de uma década, Tom Lancashire correu para 3:33 para o 1.500m e 3:53 para a milha e representou a Grã-Bretanha nas Olimpíadas de Pequim. Agora aos 35 anos espera deixar sua marca nas pista nessa temporada nos 5.000m ou no 3.000m com obstáculos, mas atualmente está lidando com um treinamento para seu novo trabalho como líder operacional para operações de testes da Premier League encabeçado pela Prenetics.

Lancashire coordena o programa de teste de Covid em clubes como Manchester United, Liverpool, Tottenham Hotspurs, Arsenal, Chelsea entre outros. Antes da pandemia, ele trabalhou como consultor de saúde e condicionamento para DNAFit, o braço de testes genéticos do conglomerado da Prenetics, aconselhando clientes na área de nutrição e como os genes podem afetar os treinamentos e o desempenho. Mas quando a pandemia explodiu em 2020, a empresa mudou-se para área de testes de Covid.

“Pudemos passar muito rapidamente do teste genético para o teste de Covid, o que significa que conseguimos o contrato para fazer todos os testes de Covid da Premier League para Project Restart” explica ele.

Uma das pessoas chave da DNAFit, é Andrew Steele, um corredor de 44,94 nos 400m e que também fez parte da equipe britânica nos jogos de Pequim. Além disso a ex-medalhista mundial dos 1500m Hannah England faz parte da equipe. “Temos a mentalidade de um atleta, então apenas trabalhamos duro e fazemos as coisas” diz Lancashire.

Como um fã de longa data do Manchester United, Lancashire precisa se beliscar. “É um sonho total encontrar todos esses jogadores e funcionários duas vezes por semana toda semana".

Mas ele resiste ao impulso de pedir autógrafos e selfies e, em vez disso, está ansioso para entregar um trabalho um bom trabalho, enquanto continua a perseguir suas próprias ambições atléticas em seu tempo livre.

”No ano passado estava planejando ter meu último ano de treinamento adequadamente com foco no atletismo” diz ele. “E meu plano sempre foi passar para o trabalho do DNAFit em tempo integral. Mas agora é uma mudança total do que eu imaginava que estaria fazendo. É muito diferente do que eu imaginava”.

Lancashire está entre os participantes do Fast 5k de Wigan e que está sendo organizada por seu treinador, Steve Cram, e não fica longe de sua casa em Manchester.

Ele disse que, há 12 meses estava em sua melhor forma, após um período de treino na África do Sul e livre de lesões. Mas começaram os cancelamentos das competições devido a pandemia.

Neste inverno, ele manteve ocupado testando jogadores de futebol para a Covid, mas manteve seu treinamento com o objetivo de possivelmente, fazer sua estreia nas provas de pista de longa distancia com obstáculos. em breve. Nos 5000m sue melhor é 13:34 e com bastante bagagem de cross-country, certamente ele tem resistência. Mas ele pode resistir?”

“Ainda não tentei salto na água!” ele diz. “Isso vai ser interessante. Eu fiz 400m com barreiras quando era jovem, mas não a perseguição”

“Eu posso resistir. Não sou o melhor, mas posso supera-los e estou interessado em ver como posso supera-los. E eu não estou tentando minimizar isso. Parece ser um desafio”. Diz Lancashire.

Lancashire recebeu dicas de grandes treinadores da prova como Stuart Stokes e Luke Gunn, além da ex recordista britanica Helen Clitheroe.

“Comecei a pesquisar sobre isso ano passado, mas simplesmente nenhuma corrida apareceu e eu não tive tempo de realmente fazer uma prova”, explica ele. “ Então, durante este inverno, eu tenho feito um pouco de obstáculos para ver como eu vou me sair. Definitivamente quero experimentar pelo menos uma vez”.

“Obviamente os 1.500m da Grã-Bretanha são fortes no momento. Mesmo se eu estivesse no meu auge, não seria nada fácil fazer parte dessa equipe e competir nesse mais alto nível”.

“Quero treinar basicamente os 5km. E então, se eu pegar a barreira e conseguir fazer isso com bastante eficiência, posso tentar fazer parte do time GB de novo”.

“Isso não é um desrespeito aos fundista com obstáculos que temos agora, mas eu sinto que conseguiria correr bem contra a maioria daqueles caras. Então, eu preciso ter certeza que posso superar para competir bem contra eles”.

Foto: Divulgação/ Mark Shearman

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