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Coluna Gran Willy: a importante temporada de saibro e o adiamento de Roland Garros


Rebuliço. É com essa palavra que dá para resumir o que será a temporada de saibro em 2021. Já começando pelo adiamento de Roland Garros, para que as medidas restritivas sejam cumpridas de forma correta na França, e o país possa atingir o objetivo de frear a pandemia de coronavírus. Decisão correta. 

Mas dentro de quadra, a terra batida poderá trazer doses de emoção ao circuito. Principalmente quando o assunto é liderança de ranking mundial. Tanto Novak Djokovic, como Ashleigh Barty estão ameaçados e precisam manter seus pontos se quiserem se permanecer como número 1 no masculino e feminino respectivamente. 

De quebra, é no saibro que as vagas para os Jogos Olímpicos de Tóquio serão definidas, já que o ranking base para a qualificação será o de 7 de junho (sujeito a alterações por causa do adiamento de Roland Garros). 

Talvez você não se recorde, mas o defensor do título do Masters 1000 de Monte Carlo, que abre a série de grandes torneio na terra batida, é o italiano Fabio Fognini, atual 18º do mundo. Ele bateu o sérvio Dusan Lajovic na final de 2019, lembrando que o evento não ocorreu na temporada passada por causa da pandemia. 

Outra curiosidade sobre Monte Carlo é a boa campanha de Daniil Medvedev em 2019, fato raro na carreira do tenista em quadras de saibro. Ele bateu Djokovic naquela ocasião, em partida válida pelas quartas de final e acabou caindo na semi.

Na sequência temos o ATP 500 de Barcelona, com a presença confirmada de Rafael Nadal, 11 vezes campeão. O vencedor em 2019 foi Dominic Thiem, em final contra Medvedev. A seguir, Djokovic defende dois títulos: o Masters 1000 de Madri de 2019 e o Masters 1000 de Roma de 2020. 

E exatamente nesses eventos que Medvedev pode ‘dar o pulo do gato’. O tenista russo nunca passou da primeira fase em Madri e Roma. Por fim, ainda há a possibilidade de somar pontos em Roland Garros, outro torneio que Medvedev nunca passou da primeira rodada

Enquanto isso, Djokovic defende final no Major parisiense. A diferença de pontos entre o tenista sérvio e o russo são de 1.933. Nadal aparece em terceiro lugar, 2.293 pontos atrás do líder do ranking mundial. 

Outro fator desta temporada de saibro é Roger Federer. Ele apareceu na lista de inscritos para o Masters 1000 de Madri e tem tudo para disputar pelo menos parte da temporada de saibro. A incógnita ainda é sobre a participação do tenista suíço em Roland Garros, uma vez que o adiamento do Grand Slam francês tira uma semana da preparação do suíço para Wimbledon, uma de suas maiores prioridades em 2021. 

Pela WTA, Ashleigh Barty tem 1.201 pontos de vantagem sobre Naomi Osaka. No entanto, a australiana ainda defende seu título de Roland Garros em 2019, já que não disputou o evento em 2020, devido à pandemia. 

Vale lembrar que, de acordo com o novo sistema do ranking mundial feminino, a campeã de 2020 do Major francês, Iga Swiatek, defende seus 2.000 pontos apenas em outubro deste ano, data onde foi disputado o torneio no ano passado. 

Osaka também não disputou Roland Garros em 2020, por tanto defende apenas os pontos da terceira rodada alcançada em 2019. Além disso, a japonesa número 2 do mundo tem quartas de final tando no WTA 1000 de Madri, como no de Roma. 

Outra atleta destaque para esta temporada de saibro é Serena Williams, que novamente trilhará seu caminho para um Major e quem sabe, o tão sonhado 24º caneco de Grand Slam. No entanto, a tenista estadunidense deverá chegar sem pressão em Roland Garros (caso confirme sua participação). 

Arte: Surto Olímpico

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