O marchador australiano Jared Tallent, dono de quatro medalhas Olímpicas e três medalhas em Campeonatos Mundiais, anunciou sua aposentadoria das competições.
Tallent tem a medalha de ouro na marcha atlética na distância de 50 km nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, duas medalhas de prata na mesma distância em Pequim 2008 e Rio 2016, e uma medalha de bronze na distância de 20 km na Olimpíada de Pequim.
Com 36 anos de idade, ele se tornou o maior medalhista australiano do naipe masculino no atletismo, tendo também em sua carreira seis medalhas na Copa do Mundo de Marcha Atlética e duas medalhas nos Jogos da Comunidade Britânica.
Tallent tinha expectativa de disputar o quarto Jogos Olímpicos de sua carreira, porém as lesões o impediram de seguir em busca da vaga em Tóquio 2020.
“Eu tinha planejado que Tóquio seria meu canto dos cisnes mas, infelizmente tive uma série de contratempos, uma lesão no tendão da coxa que acabou por interromper os meus preparativos finais para o campeonato Australiano de marcha atlética de 50 km”, explicou ele, que em sua adolescência fez sua estreia internacional no mundial sub 18 de atletismo em Debrecen 2001.
“Infelizmente foi minha última chance para me qualificar para Tóquio, então é uma mistura de emoções que anuncio minha aposentadoria da elite esportiva”, continuou Jared.
Com medalha de prata e bronze em Pequim, se tornou o primeiro australiano no naipe masculino no atletismo a ganhar duas medalhas em uma Olimpíada em mais de um século.
“Estou muito orgulhoso do que conquistei”, ele acrescentou. “As medalhas que ganhei nas Olimpíadas são de longe o ponto alto e estavam além dos meus sonhos mais selvagens de quando comecei a marchar no início anos atrás”.
“Ir as Olimpíadas é uma conquista e ganhar três medalha consecutivas em um evento é algo que nunca irei esquecer”.
“Eu fiz amizades através do atletismo e sou grato por leva-las comigo. Em particular gostaria de agradecer minha família e amigos pelo apoio e também meus treinadores de toda minha carreira – Daryl Biggin, Brent Vallance na Adam Dydyk – pelo suporte e orientação que eles forneceram durante o caminho. Eu também quero agradecer a professora Louise Burke da Instituo Australiano de Esportes. Muito do meu sucesso em Londres e por causa do conhecimento que ela dividiu comigo. Eu não poderia fazer isso sem aquele time”.
No 50 km sua melhor marca é de 3:36:53 tempo esse que lhe deu medalha de prata em Londres, medalha essa que virou ouro após desclassificação de atleta russo Sergey Kirdyapkin que foi flagrado no doping anos depois, enquanto sua melhor marca na distância de 20 km de 1:19:15 foi marcada em Hobart no ano de 2010.
Foto: D.R/Facebook
0 Comentários