Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, foram um marco para o golfe. A modalidade encerrou ali um período de 112 anos em que esteve fora do megaevento. No entanto, o esporte não foi capaz de atrair os melhores do mundo. Os quatro primeiros do ranking mundial na época sequer vieram ao Brasil para a disputa. Mas a coisa deve mudar de panorama na Olimpíada de Tóquio. Atual número 2 do mundo, o golfista estadunidense Justin Thomas disse que será 'uma honra' defender seu país em 2021.
“Espero me classificar porque acho que seria uma das honras mais legais que já recebi”, disse Thomas, em entrevista na última segunda-feira (22). É importante ressaltar, ele tem em seu currículo títulos de alguns dos principais eventos do circuito mundial, incluindo o Major PGA Championship, conquistado em 2017.
“É provavelmente um dos únicos torneios em que eu me gabaria de jogar ou para o qual me classificaria, com o fato de que poderia jogar pela equipe dos Estados Unidos nas Olimpíadas”, complementou o atleta, que foi número 1 do mundo no ano passado, além de ter sido capa do jogo eletrônico PGA Tour 2k21.
A expectativa de Thomas com o torneio olímpico de golfe vai na contramão do que anunciou o número 1 do mundo - e seu compatriota - Dustin Johnson. O atual campeão do Masters disse que não vai aos Jogos de Tóquio, além de ter assumido que havia pensado pouco na possibilidade.
Junto a Jason Day, Jordan Spieth e Rory McIlroy, Johnson foi um dos top-5 que desistiram de participar do Rio-2016. Na ocasião, o golfista mais bem colocado no evento foi Bubba Watson, número 5. Mas quem ficou com a medalha de ouro foi o inglês Justin Rose, na época 11º no ranking mundial.
Thomas está agora em Austin, no Texas, para a disputa do Match Play WGC-Dell Technologies. Ele venceu o Players Championship, seu último torneio disputado, há nove dias. Nos últimos dez eventos disputados, o estadunidense terminou nove entre os 15 primeiros.
Foto: Reprodução/CBS Sports
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