Um dia depois da China se disponibilizar para distribuir vacinas contra o coronavírus a todos os participantes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, a ministra olímpica do Japão, Tamayo Marukawa, informou nesta sexta-feira (12) que os atletas japoneses não estarão aptos a recebê-las, a menos que o país aprove as doses chinesas.
"Acho que será uma decisão para os países onde as vacinas chinesas foram aprovadas. Não estou ciente se alguma empresa chinesa solicitou a aprovação de vacinas chinesas em nosso país", disse Marukawa, respondendo a repórteres numa coletiva de imprensa.
O plano de imunização aos atletas das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio-2020 e Pequim-2022 foi proposto pela China, que se ofereceu a distribuir as vacinas a todos os participantes dos quatro eventos. A ideia foi anunciada pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, na última quinta-feira (11).
Segundo informado pelo alemão, as doses serão disponibilizadas por meio de duas formas: além de distribuída diretamente nos países em que já há acordos com o governo chinês, também será compartilhada através da colaboração de parceiros internacionais para as nações sem contrato com as fabricantes chinesas, como é o caso do Japão.
A ministra ainda reiterou que os organizadores já enumeraram uma série de medidas preventivas para que os Jogos possam ser realizados sem a necessidade de uma vacinação em massa. Tanto que, segundo ela, a vacinação não será obrigatória para quem os atletas que forem participar do megaevento.
Foto de capa: Issei Kato/REUTERS
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