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Guia da Superliga Masculina de Vôlei 2020/21 - Sesi-SP


O Sesi-SP é mais uma equipe tradicional da Superliga, estando em atuação no torneio há 12 anos com o time masculino. Logo nos primeiros anos do projeto, a equipe da capital paulista foi campeã da Superliga na temporada 2010/11 e foi a final em outras quatro oportunidades, mas sem êxito para repetir a conquista. Entretanto, nos últimos anos o trabalho foi sofrendo um grande baque financeiro por conta dos cortes do Governo Federal e o Sistema S. Lazer, esporte e cultura foi afetado, incluindo o time do Sesi-SP.

Sempre postulante a ser campeão, o time vinha novamente no bolo que brigava pelo título na última temporada quando a pandemia interrompeu a competição. Os problemas financeiros chegaram com força e toda a equipe foi dispensada, incluindo grandes atletas como Éder, William, Lucas Lóh, Victor Birigui e Lucas Barreto.

Apenas Murilo seguiu como grande pilar deste projeto, estando na equipe da Vila Leopoldina desde o ano de sua criação, em 2009. Chegaram, então, os grandes nomes da base da equipe paulista e o técnico Marcelo Negrão, que comandava esses meninos no sub-21.

Aos 39 anos, Murilo jogará ao lado de seu sobrinho Eric - Foto: William Lucas/Inovafoto/CBV


A experiência de Murilo certamente é o grande destaque dessa equipe, mas não dá para ignorar a qualidade dos jovens bons de bola, como Nathan Mota, bronze no Mundial sub-21 em 2019, Darlan Souza, irmão de Alan e MVP do Sul-Americano sub-19, e Caio Nobre, levantador que se destaca nas categorias de base.

Já no início da temporada, os moleques da Vila mostraram que vão dar trabalho durante a Superliga. Mesmo sendo eliminados do Paulista e do Troféu Super Vôlei com derrotas por 3 sets a 2 para Vedacit/Guarulhos e APAN/Blumenau, os meninos jogaram com qualidade contra as equipes mais experientes. 

Apesar da juventude do elenco, a camisa do Sesi-SP é pesada e o time promete dar trabalho aos favoritos.

Elenco








Técnico: Marcelo Negrão

A qualidade de Negrão enquanto jogador foi indiscutível. O campeão olímpico em Barcelona 1992 agora é ex-atleta, mas o que começou em pedidos de dicas dos pequenos jogadores terminou em uma ousada aventura em ser técnico. Desde 2017, ele está nas categorias de base do Sesi e, três anos depois, chega à equipe principal estando "no lugar certo, na hora certa". Hoje, com 48 anos, Marcelo terá grande oportunidade de mostrar o que sabe comandando jovens promessas do voleibol brasileiro. Não dá para duvidar de um campeão olímpico.

(Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

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Foto de capa: Reprodução/Instagram Sesi-SP

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