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Guia da Superliga Feminina de Vôlei 2020/21 - Sesc/Flamengo


No Rio de Janeiro, temos a união de dois projetos extremamente vencedores. Na mão de Bernardinho, o antigo projeto do Rio de Janeiro - que já atuou com patrocínios da gigante Unilever e suas marcas e, posteriormente, do Sesc RJ - possui 23 anos de história, somado os tempos de estreia do CNPJ em Curitiba. Na capital paranaense, foram dois títulos, que se unem aos dez conquistados em solo carioca, totalizando 12 canecos da principal competição de voleibol do Brasil. O último veio na temporada 16/17.


Por outro lado, o nome do Flamengo voltou a aparecer no mais alto nível em 2018 e atuou na Superliga no ano passado, antes da junção com o Sesc-RJ. O rubro-negro tem tradição no vôlei, com três Campeonatos Brasileiros vencidos. O último foi conquistado em 2000/01, com Virna e Leila no comando.


Antes da Superliga ser interrompida na temporada passada, os dois projetos viviam momentos opostos no campeonato. O Sesc-RJ terminou a fase classificatória na vice-liderança e enfrentaria o Fluminense no mata-mata. Por outro lado, o Flamengo lutou até o final contra o rebaixamento, tendo escapado nas últimas rodadas e terminando com a 10ª posição.


Com a fusão das duas entidades, o elenco para 2020/21 será praticamente todo o time do Sesc-RJ da última temporada, com Fabíola, Amanda, Juciely e Drussyla formando a espinha dorsal do time. A oposta Tandara se despediu, mas o Sesc/Flamengo trouxe Lorenne após boa temporada pelo São Paulo/Barueri e pela seleção brasileira. As centrais Lara e Linda Jéssica também saíram, e, para suas vagas, chegaram Valquíria (ex-Sesi Bauru), Roberta (única remanescente da última temporada do Flamengo), e a jovem Lívia (ex-Tijuca). Outro reforço fundamental é a ponteira Ana Cristina, filha de Ciça e grande promessa do voleibol brasileiro, de apenas 16 anos.


Já com a temporada iniciada, o rubro-negro sofreu com lesões e problemas físicos. O primeiro caso grave foi o da líbero Natinha, que teve o ligamento do joelho rompido em um treino e acabou fora da temporada. Desfalcado, o Sesc/Flamengo correu para o mercado e buscou Camila Gómez (COL), melhor líbero dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019. Porém, Camila é outra que também passa por lesão após pancada no joelho. Por isso, coube a Drussyla "quebrar o galho" neste início de temporada na posição. 


Outra opção será a jovem Marcelle, que foi contratada para fazer esse papel e entrou bem na estreia do time na Superliga contra Brasília, quando levou para casa o Troféu Viva Vôlei. Nessa mesma partida, a oposta Lorenne foi mais uma atleta a se lesionar e deve ficar de fora nas próximas rodadas do campeonato.


Antes de estrear na liga, a equipe carioca havia vencido o Estadual contra o Fluminense. Na sequência, ficou com o vice no Troféu Super Vôlei e na Supercopa, perdendo ambas as decisões para o Dentil/Praia Clube. A derrota na Supercopa fez com que o time de Uberlândia igualasse o Sesc/Flamengo no total de títulos da competição. Agora, são três para cada lado.


Com o início conturbado, o renomado Bernardinho certamente terá grandes dificuldades de ajustar sua equipe e conciliar com as baixas sofridas. Entretanto, não dá para duvidar dos feitos do treinador, acostumado a vencer a Superliga sem ter nas mãos o melhor elenco no papel.


Elenco: 



Treinador: Bernardinho

Bernardo Rezende dispensa maiores apresentações. Vencedor nato, Bernardinho sabe tirar o máximo de cada atleta nos momentos decisivos. Não à toa, só na seleção brasileira masculina, são dois ouros olímpicos, três títulos do Campeonato Mundial e oito taças de Liga Mundial. Já por clubes, com o CNPJ da atual equipe do Sesc-RJ, o técnico levantou 12 canecos na Superliga feminina. Aos 61 anos, Bernardinho e o Sesc/Flamengo vão em busca do 13º título, que não vem desde a temporada 2016/17.

(Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

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Foto de capa: Paula Reis/Flamengo

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