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Brasil fica sem medalhas no segundo dia do Grand Slam de Budapeste, mas Bárbara Timo é bronze

Ketleyn Quadros


O judô brasileiro saiu zerado do segundo dia de disputas do Grand Slam de Budapeste, na Hungria. Ketleyn Quadros teve o melhor resultado, chegando a ir à disputa de bronze, mas sendo derrotada pela russa Daria Davydova. Maria Portela parou nas quartas de final, enquanto Eduardo Katsuhiro, Guilherme Schimidt João Macedo perderam em suas estreias.


Dona de quatro medalhas em competições de Grand Slam, esta é sexta vez que Ketleyn bate na trave pela medalha e fica em quinto lugar. Antes, já havia ocorrido em Dusseldorf (2018), Baku (2015), Tóquio (2013), Paris (2013) e Rio de Janeiro (2011).


Com uma chave enxuta, Ketleyn iniciou sua trajetória no torneio já nas oitavas de final. Ela passou pela francesa Agathe Devitry com um ippon em menos de um minuto de luta e avançou de fase. Nas quartas, encarou a venezuelana Anriquelis Barros e foi derrotada no golden score, após receber três punições.


Encaminhada à repescagem, a brasileira teve a polonesa Agata Ozdoba-Blach pela frente, ainda na briga para seguir viva na luta pela medalha. Ela conseguiu a vitória após mais um belo ippon sobre a adversária e foi à decisão pelo pódio, onde encarou Davydova. Ela saiu na frente com um waza-ari, mas sofreu a virada da adversária. O primeiro waza-ari da russa chegou a ser considerada um ippon, mas a revião de vídeo reverteu para um waza-ari. Com a luta empatada, Davydova conseguiu um lindo waza-ari para definir o confronto a luta. no golden score, conquistando o segundo bronze brasileiro em Budapeste - o primeiro foi com Willian Lima.


Apesar da derrota, ela tem sua classificação virtualmente assegurada para Tóquio 2020 e atualmente é a décima no ranking olímpico, podendo ser uma das oito cabeças de chave nos Jogos de 2021, já que três japonesas estão a sua frente na lista.


Além de Ketleyn, outros quatro judocas brasileiros competiram neste sábado. Maria Portela (70kg) chegou a vencer a russa Alena Prokopenko na estreia (ippon), mas foi derrotada pela portuguesa Barbara Timo nas quartas (punições), após mais de 11 minutos corridos de combate, tendo perdido também na repescagem para a francesa Marie Eve Gahie (waza-ari). 


Timo, nascida no Brasil, foi reserva por muito tempo de Portela antes de decidir defender Portugal em 2019, e foi vice-campeã mundial no ano passado. Em Budapeste, ela caiu na semifinal, mas faturou a medalha de bronze. 


A única medalha brasileira até agora em Budapeste foi conquistada na sexta-feira por Willian Lima nos 66kg, enquanto outros dois brasileiros subiram ao pódio representando Portugal: Timo e Rodrigo Costa Lopes (60kg) na sexta-feira. Curiosamente, os novos portugueses passaram pelos brasileiros a caminho do pódio.


Eduardo Katsuhiro (73kg), Guilherme Schimidt (81kg) e João Macedo (81kg), representantes na chave masculina, perderam em suas lutas de estreia. Ainda na primeira rodada, Eduardo caiu para o mongol Erdenebayar Batzaya por waza-ari no golden score, enquanto Guilherme sofreu três punições diante do azeri Murad Fatiyev. João, por sua vez, entrou na segunda rodada, mas com derrota para o francês Nicolas Chilard.


Primeira competição da retomada após a paralisação por conta da pandemia do coronavírus, o Grand Slam de Budapeste será encerrado neste domingo, com a disputa de mais cinco categorias, tendo oito brasileiros em ação: Beatriz Souza (+78kg), Maria Suelen (+78kg), Marcelo Gomes (90kg), Rafael Macedo (90kg), Leonardo Gonçalves (100kg), Rafael Buzacarini (100kg), David Moura (+100kg) e Rafael Silva (+100kg).


Foto de capa: Divulgação / Instagram

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