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Ginástica de Trampolim antecipa estudos do próximo Código de Pontuação


Os Jogos Olímpicos de Tóquio foram projetados mais para a frente no calendário, devido à pandemia. Por outro lado, a Confederação Brasileira de Ginástica não pode esperar, e já está trabalhando de olho também no ciclo que se encerra nos Jogos Olímpicos de Paris.

A Federação Internacional de Ginástica (FIG) tem enviado documentos que dão contornos ao Código de Pontuação da Ginástica de Trampolim (GTR) que entrará em vigência a partir de 1º de janeiro de 2022. A CBG aproveitou a deixa e apresentou, no último dia 14, um Plano de Ação que consiste no estudo das regras previstas para o próximo ciclo olímpico.

O objetivo principal da ação é fornecer informações sobre a próxima atualização do código da GTR, além de compartilhar experiências vivenciadas pelos árbitros internacionais brasileiros.

Alguns aspectos não mudaram na dinâmica das provas. As séries de saltos sobre o trampolim ainda serão formadas com dez elementos; no tumbling, foi mantido o número de 8, e, no duplo-mini, continuamos com dois.

Uma importante alteração foi promovida no sistema de pontuação. Cada competidor ou dupla (no caso do sincronizado) continuará a fazer duas séries em cada etapa da competição. Pelo código que continuará vigente até 31 de dezembro de 2021, as notas das duas séries eram somadas. Agora, o resultado da pior série será descartado.

“Foi a forma encontrada para atenuar o impacto que uma queda provoca na definição de uma classificação ou competição”, explica Diego Satiro, Coordenador Técnico de Ginástica de Trampolim da CBG.

Segundo Satiro, a finalidade da FIG, ao promover a alteração das regras, é despertar um interesse ainda maior pela Ginástica de Trampolim no público e na mídia.

O formato das competições também foi modificado. Os ganhadores de cada grupo assegurarão previamente vaga na etapa seguinte, de forma a tornar mais valiosa e atraente a disputa pela primeira colocação.

“Os treinadores precisam se mobilizar desde já para que possam entender como a dinâmica das provas vai se alterar, pois são eles que planificarão os treinos dos atletas. Não podemos deixar para depois esse tipo de ação, porque não se consegue construir um atleta em pouco tempo”, diz Satiro.

Para os árbitros, essas ações são ainda mais importantes. “O árbitro tem que se atualizar constantemente. A ação que realizamos vai ajudá-los a organizar seus estudos. Quanto aos atletas, é bom que eles tenham também uma melhor noção das especificidades do próximo código”, afirma o Coordenador Técnico de GTR da CBG.

Foto: Divulgação

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