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Fernando Verdasco pedirá indenização para Roland Garros após exclusão por falso positivo para coronavírus



A polêmica envolvendo o tenista espanhol Fernando Verdasco e o torneio de Roland Garros ainda não foi encerrada. Após ser excluído do campeonato pouco antes do sorteio das chaves e confrontos, devido um falso positivo em um teste para coronavírus, o atleta entrou em contato com advogados para realizar um pedido de indenização por ter sido impedido de jogar, além de ter sofrido um abalo emocional devido ao que chamou de "negligência dos organizadores".

De acordo com Verdasco, que foi seminifalista do Major francês nas duplas em 2017, ele solicitou um exame de contra-prova, para ter certeza de que estava infectado. No entanto a organização do torneio negou o pedido, afirmando que isso seria uma vantagem. 

“Pouco antes do sorteio, eles me disseram que eu fui desclassificado. Corri para fazer dois exames em dois hospitais diferentes porque era impossível. Tive o coronavírus há um mês. Contei ao médico e ao Pascal Maria (árbitro de tênis). Não sei o que poderia ter acontecido, não tinha certeza. Mas disseram-me que não podiam fazer outro teste, que eram as regras, que não podiam ser feitas exceções”, revelou o tenista em entrevista à Eurosport.

A situação só piorou desde então. Horas depois da exclusão de Verdasco o torneio anunciou uma mudança nos protocolos, disponibilizando um teste extra para o atleta que pudesse ser vítima de um falso positivo. 

"Você parece mais ainda idiota. As coisas estão erradas. Agora só funciona para quem está lá, eles vão passar por dois testes. Mas eu estava em Paris desde terça, poderia ter feito três ou quatro provas. Se eu fosse pra casa, fizesse o teste e desse positivo, eu calaria a boca. O que não pode ser é que te deixem sem jogar um Grand Slam por incompetência, porque não querem fazer outro teste depois de você ter passado pela doença há um mês. É incoerente, não tem como aceitar. Isso é uma piada”, disparou Verdasco.

Foto: Wikipedia Commons

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