Após ser retirado do torneio de Roland Garros por ter testado positivo para coronavírus, o tenista espanhol Fernando Verdasco questionou os protocolos de testagem, do Major francês, nos quais ele considerou falsos.
O espanhol alegou ter retornado de diversos resultados negativos antes de chegar a Paris, incluindo testes durante o Masters 1000 de Roma, na Itália. O atual número 58 do mundo criticou os procedimentos de teste do Aberto da França, depois que a organização lhe negou um novo teste, que serviria como 'contraprova', para conferir se o resultado positivo de fato estava certo.
"Em agosto, tive COVID-19 assintomática", disse. "Desde então, tenho feito vários testes de PCR, com resultados negativos. Testei negativo novamente há alguns dias no teste que fiz antes de ir para Hamburgo".
“Minha equipe e minha família viajaram para Paris na terça-feira e todos deram negativo, exceto eu. Expliquei meu histórico e situação para tentar solicitar outro teste".
“A organização de Roland Garros recusou-se a fazer outra prova, mesmo levando em consideração todas essas circunstâncias, e que havia dias suficientes para repetir os testes antes da competição e da cerimônia do sorteio. Mesmo assim, fui desqualificado", reiterou Verdasco.
O espanhol revelou ainda que passou por dois testes de PCR e um teste de anticorpos desde sua retirada de Roland Garros e retornou resultados negativos em todos os três testes.
“Quero comunicar minha total frustração e indignação com a organização de Roland Garros por tirar meu direito de participar, mesmo sem me dar a oportunidade de fazer outro teste com uma nova amostra para confirmar que o resultado do primeiro pode ser um erro", disse Verdasco.
Foto: Reprodução/ATP
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