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Por possível doping, IWF suspende provisoriamente russo bicampeão europeu no levantamento de peso


A Federação Internacional de Halterofilismo (IWF) suspendeu temporariamente o russo bicampeão europeu Andrei Demanov por um possível segundo caso de doping. A acusação teria sido por conta do uso um anabolizante proibido com base em dados recuperados do Laboratório de Moscou pela Agência Mundial Antidoping (WADA). A suspensão veio na última terça-feira (07) em comunicado oficial.

Demanov foi campeão europeu em 2011 e 2014 e pode ser até banido do esporte por uma reincidência, já que ele teve o resultado suspenso das Olimpíadas de Londres após ser pego no exame antidoping.

O russo de 34 anos terminou em quarto lugar na categoria até 94kg de Londres 2012, mas teve seu resultado cancelado juntamente com mais seis atletas, após testarem positivo para uma substância proibida.

"A IWF relata que a amostra do Sr. Andrei Demanov retornou um achado analítico adverso para o metabólito da desidroclorometiltestosterona [um esteroide anabolizante]. Como consequência, o atleta é suspenso provisoriamente devido a uma potencial violação da regra antidopagem. Em qualquer caso em que seja determinado que o atleta não cometeu uma violação à regra antidoping, a decisão relevante também será publicada", disse a IWF em comunicado.

Doping russo e corrupção na IWF

A Rússia passa pelo maior esquema de doping da história do esporte. Um documento revelado pelo especialista Richard McLaren mostrou que de 2011 a 2015, milhares de amostragem foram manipuladas e fraudadas pelo Ministério dos Esportes da Rússia

Por pouco os russos não ficaram de fora dos Jogos Olímpicos Rio 2016, sendo proibidos em apenas alguns esportes, como o levantamento de peso e o atletismo. Até hoje o levantamento de peso e o  atletismo russo seguem com problemas. A Federação Russa de Atletismo (RusAF) corre o risco de ser expulsa da World Athletics.

Após ficar de fora do levantamento de peso na Rio 2016, a Rússia poderá levar apenas dois atletas na modalidade para Tóquio 2020, um homem e uma mulher. A decisão é por conta dos vários casos positivos em Pequim 2008 e Londres 2012.

Na Federação Internacional de Halterofilismo (IWF), o problema é a corrupção. Um relatório independente, também organizado por Richard McLaren, mostrou um grande esquema de corrupção na instituição, o que levou ao afastamento do ex-presidente Tamás Aján, desde 2000 no cargo.

No mês passado, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, ameaçou retirar o levantamento de peso do programa olímpico, caso encontre mais casos de corrupção durante as investigações em curso.

Foto: Dominic Ebenbichler/Reuters

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