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Maarten Hurkmans, do time de Remo 8+ dos Países Baixos, declara ser bissexual


A comemoração do Dia do Orgulho LGBTQIA+ tem incentivado a mais esportista a assumirem sua sexualidade e naturalizarem o papo sobre a questão. Na segunda-feira, o remador neerlandês Maarten Hurkmans se assumiu bissexual.

Em um longo texto intitulado “Você é o seu eu sem desculpas?” ele lista entre várias características suas, “também sou bissexual, algo que eu considero ser uma parte importante de quem eu sou”.

Hurkmans faz parte do time dos Países Baixos no Oito Com do Remo que levou a medalha de prata no Mundial de Ottensheim (AUT), em 2019 e garantiu sua vaga na Tóquio 2020. Aos 22 anos, Hurkmans espera participar de seus primeiros Jogos Olímpicos em Tóquio no ano que vem. Os Países Baixos conquistaram a medalha de bronze na edição de 2016 no Rio.


Ele relembra que “pode ser difícil sair do armário, especialmente no mundo esportivo. Poucos atletas de elite identificam-se como LGBTQ+ e existem poucos exemplos para serem observados e apontar que não importa e não há nada para se envergonhar. Eu tenho 2,01m, peso 110kg, tenho orgulho de quem sou e eu remo em um nível de elite. Para muitos, não me encaixo no estereótipo, mas eu quero ser um exemplo para qualquer um que sinta que eles não podem ser o seu verdadeiro eu”.





Are you your unapologetic self? ⠀ ⠀ Everyone that knows me will say that I’m very unapologetically me. I have a clear presence, you can always read my mood straight of my face, and I can be the absolute worst morning person. I am also bisexual, something that I consider to be an important part of who I am.⠀ ⠀ For many people, sexuality is not something to consider much. However, for many LGBTQ+ people, a lot of time and anxiety can go into discovering, accepting and reconciling themselves with their sexuality. I am very lucky to have been brought up by amazing parents in an open and accepting environment, and luckily, I have never experienced my sexuality as much of a burden. Not everyone shares my experience though. ⠀ ⠀ It can be hard to come out, especially in sports. Not many elite athletes identify as LGBTQ+ and there are few role models to look up to and show that it doesn’t matter and it’s nothing to be ashamed of. I am 2.01m, 110kgs, proud of who I am, and I row at the elite level. To many, I do not fit the stereotype, but I do want to be an example to anyone that feels like they can’t be their true self.⠀ ⠀ Identifying as part of the LGBTQ+ community does not make you less masculine, or able to compete and win. In the end, we all line up at the same starting line with the same anticipation as we endure those final minutes before the start. Equally tense and ready for the green light. ⠀ ⠀ #pride
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Entre as muitas curtidas e mensagens de apoio estão a de Robert Hammer, remador do time norte-americano que foi bronze no Oito Leve do Mundial de 1991 (também na Áustria, em Viena): “Parabens por sair do armário e sentir-se confortável por fazer assim! Eu não poderia me assumir como um homem gay enquanto competia nos Mundiais dos anos 1990 e espero que seu exemplo vá encorajar mais jovens atltas/remadores para sair do armário e competir como seus 'próprios eus', revelou o ex-atleta.

O atleta neerlandês ainda declarou: “Para muitas pessoas, a sexualidade não parece ser tão significativa. Porém, para muitas pessoas LGBTQ+, muito tempo e ansiedade são gastos em descobrir-se, aceitar-se e reconciliar-se com suas sexualidades. Sou muito sortudo em ter crescido com pais incrível em um ambiente aberto e, felizmente, nunca experimentei muito fardo por minha sexualidade. Porém, nem too mundo compartilha da minha experiência”.



Foto: Reprodução

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