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Guia dos Sistemas Qualificatórios Olímpicos Atualizados - Caratê


Status: Interrompida. Apenas as vagas destinadas ao país-sede estão definidas. A WKF chegou a anunciar as vagas por ranking, mas voltou atrás devido à pandemia de Covid-19.

Eventos/Vagas: 8 eventos com 80 atletas

  • Kumitê masculino (até 67kg, até 75kg e acima de 75kg - 10 atletas por categoria);
  • Kumitê feminino (até 55kg, até 61kg, e acima de 61kg - 10 atletas por categoria)
  • Kata masculino (10 atletas);
  • Kata feminino (10 atletas).

Sistema qualificatório

Valéria Kumizaki foi campeã pan-americana no kumitê -55kg e depende de alguns resultados para garantir a vaga olímpica (Rafael Bello/COB)

Cada evento do caratê tem uma cota máxima de 10 atletas, e cada país só pode classificar um carateca por categoria.

O Japão, por ser o país-sede, tem uma vaga garantida em cada uma das oito categorias. Quatro vagas por evento haviam sido atribuídas pelo ranking mundial de março de 2020. Porém, com a pandemia de Covid-19, a Federação Internacional de Caratê (WKF) estendeu o período qualificatório para maio de 2021, retirando, assim, as vagas de quem já havia se classificado. Outras três vagas por evento estarão em jogo no Pré-Olímpico Mundial, que será realizado em 2021.

As demais vagas serão distribuídas como cotas continentais. Para isso, serão considerados os megaeventos de Europa e América (Jogos Europeus e Pan-Americanos) e o ranking mundial (para África, Ásia e Oceania) para definir os classificados. África e América têm direito a 3 vagas cada (entre homens e mulheres, em categorias variadas) por esse critério, enquanto Europa, Oceania e Ásia classificarão 2 atletas cada um (entre homens e mulheres, em categorias variadas).

A Tripartite tem direito a dois convites por naipe, completando as 80 vagas do caratê.
Torneios a serem realizados:

  • Premier League de Lisboa (POR) - pontos para o ranking (abril de 2021)
  • Campeonato Europeu - pontos para o ranking (junho de 2021)
  • Pré-Olímpico Final - distribuirá três vagas por categoria (junho de 2021)

Brasil

Vice-campeão mundial em 2018, Vinicius Figueira chegou a ter sua classificação confirmada no kumitê 67kg, por estar entre os quatro melhores do ranking, mas a WKF voltou atrás com a modificação do sistema qualificatório olímpico após o adiamento dos Jogos. Ele ainda é o quarto colocado na categoria, estando a 360 pontos do egípcio Ali Elsawy, seu concorrente direto. Na etapa de Lisboa, ele precisará apenas terminar o torneio a frente do rival para ratificar a vaga.

Bronze no Pan de Lima, Vinicius Figueira chegou a garantir a vaga olímpica, mas a WKF voltou atrás (Abelardo Mendes Jr./COB)
Valéria Kumizaki é uma das principais postulantes à vaga olímpica. Décima sétima colocada do ranking olímpico do kumitê 55kg, ela está fora da zona de qualificação. No entanto, por ter sido campeã pan-americana em Lima-2019, pode conseguir uma vaga pelo critério continental. Hoje, a primeira vaga é da peruana Alexandra Grande, nona na categoria até 61kg.
Kumizaki precisa torcer para os egípcios Abdalla Abdelaziz, no kumitê 75kg, ou Ahmed Shwaky, no kata, irem bem na etapa de Madri para que ganhem posições e superem a 13ª colocação da marroquina Btissam Sadini, no kumitê 61kg. Assim, caso a última vaga africana vá para um homem, a última vaga americana irá para uma mulher, e a brasileira seria a dona desta. No momento, o estadunidense Thomas Scott, no kumitê 75kg, está com a última vaga americana por Sadini estar classificada na África.

Caso não consiga a vaga por meio desse critério, Kumizaki terá o Pré-Olímpico Mundial Final como a última oportunidade de se classificar. Douglas Brose, que competiu praticamente todo o ciclo no kumitê 67kg, migrou para a categoria até 75kg para tentar a vaga olímpica. Ele foi campeão brasileiro e lutará no torneio mundial em busca da classificação.

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