Kim Kyu-bong, técnico do Gyeongju, um time semi-profissional de triatlo da Coreia do Sul, e Jang yun-jung, capitã da equipe, foram banidos do esporte pela Federação de Triatlo da Coreia do Sul (KTF), por estarem envolvidos na morte da jovem Choi Suk-hyeon. A atleta, de 22 anos, cometeu suicídio no início do mês após não aguentar os constantes abusos sofridos por treinadores.
Segundo os relatos de sua família, Choi chegou a relatar os espancamentos, agressões psicológicas e assédios às autoridades em algumas oportunidades, mas foi ignorada. De acordo com o seu pai, em entrevista à rede local YTN, a triatleta chegou a escrever em seu diário que os próprios membros de sua equipe estavam encobertando o caso.
O caso ganhou repercussão internacional depois que a imprensa sul-coreana publicou algumas gravações das agressões físicas, gravadas pela própria Choi. Em uma delas, o treinador se mostra irritado com o ganho de peso da atleta e dá um tapa nela.
O pai disse que a questão corporal era um dos principais motivos dos abusos. Ele relatou que, em outra oportunidade, treinador e médico da equipe forçaram a jovem a comer o equivalente a 166 dólares de pão (200 mil won) durante toda a madrugada, como punição pelo ganho de peso.
Após o eco, a KTF iniciou uma investigação que levou Kim e Jang à suspensão vitalícia do esporte, a punição mais severa da entidade. Outro atleta envolvido na omissão dos fatos recebeu 10 anos de gancho. Todos os três negaram participação quando testemunharam nesta semana, mas os companheiros de Choi delataram os envolvidos, conforme relatado pelo South China Morning Post.
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