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Conheça o centro de Alto Rendimento que receberá os atletas do Brasil até o final do ano


Nos próximos cinco meses, mais de 200 atletas do Brasil viajarão a Portugal e darão início à retomada dos treinamentos visando sua preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que acontecem entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021. O local escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), que servirá como base principal das atividades, será o Rio Maior Sports Centre, um complexo esportivo situado a 75km da capital Lisboa.

Considerado um dos principais centros de treinamento do mundo pela Associação de Centros de Performance Esportiva (em inglês, Association of Sport Performance Centres – ASPC), o espaço possui um complexo aquático, com piscina olímpica (50 metros), semiolímpica (25m) e tanque de saltos; um estádio, com pista de atletismo, que abriga até 6.500 espectadores; um ginásio para os esportes coletivos, com 2.000 lugares; duas salas de combate de 360 m²; fora quadras de tênis, padel e campos de futebol.

Além disso, o CT de Rio Maior dispõe de um espaço exclusivo de fisioterapia e um laboratório de avaliações, com equipamentos de ponta; 48 quartos, que podem abrigar de uma a quatro pessoas; um auditório com capacidade máxima de 90 pessoas; salas de reuniões; e área de lazer. Com um cardápio variado e uma dieta balanceada, os atletas brasileiros poderão fazer até cinco refeições ao dia.

“As condições de treinamento no Rio Maior Sports Centre são as melhores possíveis. Nossos atletas terão tranquilidade e segurança para retomarem sua preparação visando os Jogos Olímpicos de Tóquio: hospedagem, alimentação e toda uma estrutura de apoio, montada em conjunto pelo COB e pelos profissionais do complexo esportivo de Portugal”, afirma o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Para diversos atletas brasileiros, este centro de treinamento não chega a ser uma novidade. Ao longo dos anos, as instalações esportivas de Rio Maior foram utilizadas por diversas modalidades em períodos estratégicos de preparação, casos das equipes de natação e maratonas aquáticas, às vésperas do Mundial de Budapeste 2017; da seleção masculina de handebol em março e outubro de 2019; e da seleção brasileira de triatlo, entre 2010 e 2016.

“A primeira vez que estive aqui foi em 2010. Agora, passados dez anos, eles evoluíram muito. As instalações têm uma qualidade ainda maior, com aparelhos de musculação e estrutura de fisioterapia mais modernos. E uma das coisas que mais chama a atenção neste CT é o tratamento dos funcionários, que têm um carinho especial pelos atletas e providenciam tudo que você precisa”, diz o vice-presidente do COB, Marco La Porta, que acompanhou de perto a preparação dos triatletas brasileiros em Rio Maior para os Jogos de Londres 2012 e Rio 2016. 

Utilizado com frequência pela seleção portuguesa de futebol, inclusive as de futsal e futebol de areia, e pelos nadadores portugueses, o local já abrigou também partidas do Mundial masculino de handebol em 2003.

Rio Maior organiza ainda uma das mais tradicionais provas de marcha atlética do circuito mundial. Em 2012, Erica Sena quebrou o recorde brasileiro dos 20km nesta competição, enquanto Caio Bonfim foi campeão da prova masculina em 2014. Já em 2019, ambos fizeram o índice para o Mundial de Doha justamente na cidade portuguesa.

Além de Rio Maior, os atletas do Time Brasil estarão espalhados por outras três subsedes: Cascais (vela), Coimbra (judô) e Sangalhos (ginástica artística e rítmica), sempre cumprindo os rígidos protocolos estabelecidos que previnam e evitem o contágio do coronavírus.

Foto: DIuvlgação

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