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Zé Roberto Guimarães prevê baixas na seleção de vôlei em Tóquio: "Duas atletas querem ser mães"


Em live realizada na última quarta-feira (24) pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) com dirigentes do mundo olímpico, o técnico da seleção brasileira de vôlei feminino, José Roberto Guimarães, revelou que deverá ter baixas na equipe que irá aos Jogos de Tóquio por conta do adiamento do megaevento para 2021. O motivo principal é o sonho de ser mãe.

"Esse fato de ter atrasado em um ano os Jogos Olímpicos, no feminino, a gente teve alguns problemas. E o maior problema é que duas jogadoras do meu time, que eu estava esperando contar, tinham se programado para se tornarem mamães. E aí é uma coisa muito séria, porque quando a gente fala 'ah, é um ano', 'espera um aninho', mas a realidade não é assim porque é um ciclo de quatro anos. Ela já se programou com alguns anos de antecedência, com o marido, com a família, e é mais um ano", explicou Zé Roberto.

O técnico bicampeão olímpico com a seleção feminina afirmou que está mantendo conversas com as jogadoras sobre quem ele poderá contar em Tóquio. "Elas estão ponderando para ver o que vai acontecer nas vidas delas, mas não é uma decisão muito fácil. Até porque no feminino quando as jogadores chegam na faixa etária de 30, 32 anos elas pensam em constituir uma família. É diferente do masculino. É um risco que a gente corre", disse.

Zé Roberto também avaliou as chances do Brasil em Tóquio, acreditando que a equipe verde e amarela vai brigar por uma medalha na Olimpíada. "Mas acho que temos um bom time. Temos condições de brigar com qualquer time do mundo. Nós não somos o melhor time. Eu vejo a China na nossa frente, eu vejo a Sérvia na nossa frente, os EUA na nossa frente. Esses três times. Mas a gente briga com Itália e também com esses três".

Além de Zé, participaram do bate-papo virtual o vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta, o gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Silva, o diretor técnico da Confederação Brasileira de Triatlo, Sérgio Santos, e o técnico da maratonista aquática Ana Marcela Cunha, Fernando Possenti.

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Foto: Glauco Fernandes/Gazeta Esportiva

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