Prezando cumprir todas as datas de entrega das estruturas para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno de Pequim em 2022, o vice-premier da China, Han Zheng, destacou a necessidade de manter os "importantes" progressos conquistados pela organização mesmo com a pandemia de coronavírus.
Zheng se pronunciou diante da Comissão de Coordenação de Pequim 2022 e garantiu que as obras devem ser concluídas ainda em 2020.
"Precisamos garantir que a construção de todos os locais de competição seja concluída até o final deste ano e esteja pronta para os eventos-teste", disse Zheng, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua .
Há 20 dias a China já havia entregado o Centro de Treinamento "Ice Jar", que estava sendo construído desde 2017. O empreendimento inclui duas pistas de gelo em padrão internacional, usadas para patinação de velocidade em pista curta e curling.
O primeiro evento teste oficial de Pequim 2022 será a Copa do Mundo de Esqui Alpino da Federação Internacional de Esquiem Yanqing, que estava marcado para fevereiro deste ano, mas que foi adiado para 2021.
Mas o momento não é só de 'maravilhas' e agilidade para a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Há pouco mais de uma semana, o ex-diplomata canadense John Higginbotham sugeriu que o Canadá boicote o evento por causa dos conflitos políticos com a China que cresceram nos últimos anos.
Como se já não bastasse isso, existem grupos dentro do território chinês solicitando que países do ocidente boicotem os Jogos Olímpicos de Inverno. Entre eles estão os Uigures, povos muçulmanos de origem turcomena, que habitam principalmente a região autônoma de Xinjiang, no extremo oeste da China e que têm sido forçados a submeter-se à doutrinação política do Partido Comunista Chinês.
Foto: AFP
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