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US Open reverte decisão e se compromete a buscar soluções para torneio de tênis em cadeira de rodas


Precisou de muitas reclamações, muita revolta, mas o US Open decidiu reverter momentaneamente sua decisão de cancelar a chave do tênis em cadeira de rodas. Após videoconferência entre organizadores do Grand Slam nova-iorquino, tenistas da modalidade e membros da Federação Internacional de Tênis (ITF), o US Open se comprometeu a buscar soluções para tentar realizar o torneio da categoria. 

Em nota divulgada ontem (19), a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) assumiu o erro de não ter se reunido com os tenistas do circuito de tênis em cadeira de rodas para decidir sobre o futuro do evento. Confira na íntegra

O USTA, em conjunto com a liderança do tênis em cadeira de rodas da ITF, realizou uma ligação muito produtiva com os atletas do circuito cadeira de rodas que tradicionalmente competem no US Open.  Liderando a chamada para o USTA estava o CEO da entidade, Mike Dowse, que se juntou a Stacey Allaster, diretora do  US Open, e Jo Wallen, diretor de torneios de cadeiras de rodas do US Open.  Na chamada, o USTA reconheceu que a Associação deveria ter se comunicado diretamente e trabalhado de maneira colaborativa com os atletas em cadeira de rodas ao desenvolver o plano para o US Open de 2020, como havia feito com o ATP e WTA.  O USTA também se comprometeu a trabalhar com os jogadores e a ITF para explorar uma série de cenários possíveis para a competição de cadeira de rodas, a fim de determinar a melhor abordagem para os atletas e a competição.  O USTA espera reunir feedback dos jogadores sobre sua perspectiva e trabalhar com a ITF para finalizar uma abordagem ao torneio de cadeira de rodas aberta do US Open em 2020.


Além dos atletas, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) também havia exigido maior comprometimento por parte da organização do US Open para que fosse revertida a decisão de cancelamento, realizando o torneio de tênis em cadeira de rodas. No comunicado a entidade declarou que a pandemia de coronavírus não pode ser utilizada como desculpa para discriminar um grupo de atletas.
"Mas esses desafios não devem ser usados ​​como desculpa para discriminar um grupo de jogadores e não oferecer uma competição inclusiva para todos", disse. "Assim como não podemos ter uma situação em que os atletas são impedidos de eventos esportivos por motivos de raça, gênero, nacionalidade ou sexualidade, eles não devem ser impedidos de competir porque jogam em cadeira de rodas", afirmou a IPC.

Foto: Reprodução

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