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Surto Recapitula: Como está o ciclo olímpico do tênis


O trio Federer-Nadal-Djokovic continua dominando o circuito mundial. Juntos, eles conquistaram 18 Grand Slams consecutivos, sendo cinco para o espanhol e para o sérvio e três para o suíço. O último fora deste trio a conquistar um título de Grand Slam foi o suíço Stan Wawrinka no US Open em 2016. Em número total de títulos de Majors, Federer lidera com 20, seguido de Nadal com 19 e de Djokovic com 17.

No ano passado, Roger Federer conseguiu atingir a marca de 100 títulos como profissional. O 100° título veio com a conquista do ATP 500 de Dubai em cima do grego Stefanos Tsitsipas. Hoje, o suíço tem 103 títulos, seis a menos que o americano Jimmy Connors, recordista de troféus.

Depois de conquistar o título em Wimbledon e o bicampeonato olímpico na Rio 2016, o britânico Andy Murray começou a viver um inferno astral tendo que conviver com lesões. A principal delas foi uma grave lesão no quadril, que fez com que ele anunciasse a aposentadoria às vésperas da disputa do Australian Open em janeiro do ano passado. Porém, meses depois ele anunciou o seu retorno às quadras, disputando alguns torneios e ainda tenta voltar à sua boa forma. 

Já na duplas, o Brasil conseguiu conquistar dois títulos de Grand Slam neste período pós-Rio 2016. Ao lado do antigo parceiro Jamie Murray, Bruno Soares faturou o US Open em 2016, seu segundo título de Major, pois o primeiro havia sido no Australian Open do mesmo ano. Já Marcelo Melo faturou o título de Wimbledon em 2017 ao lado do polonês Lukasz Kubot. Este também foi o seu segundo título de Grand Slam, já que o primeiro foi em Roland Garros no ano de 2015 ao lado do antigo parceiro Ivan Dodig.

Dois jovens brasileiros surgiram como grandes destaques em simples. O maior deles foi Thiago Wild, de 20 anos, que conquistou o título juvenil do US Open em 2018 e no início deste ano, conquistou o título do ATP 250 de Santiago, dias antes da paralisação do circuito profissional. O outro destaque foi João Menezes, de 23 anos, que conquistou o ouro no Pan de Lima no ano passado e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, desde que permaneça no Top 300 até o fechamento da lista.


Em abril de 2017, Serena Williams anunciava que estava grávida, inclusive ela competiu nesta condição quando conquistou o título do Australian Open no final de janeiro. Após o nascimento de sua filha, ela retornou às quadras e chegou a quatro decisões de Gradn Slam, perdendo todas e ainda tenta igualar a australiana Margaret Court como recordista de títulos de Major.

Com isso, muitas tenistas conquistaram títulos de Grand Slam pela primeira vez na carreira: a letã Jelena Ostapenko em Roland Garros 2017, as americanas Sloane Stephens no US Open 2017 e Sofia Kenin no Australian Open deste ano, a dinamarquesa Caroline Wozniacki no Australian Open 2018, a romena Simona Halep em Roland Garros 2018, a japonesa Naomi Osaka no US Open 2018, a australiana Ashleigh Barty em Roland Garros do ano passado e a canadense Bianca Andreescu no US Open também do ano passado.

As aposentadorias marcaram este período no tênis feminino. No fim de 2016, a sérvia Ana Ivanovic anunciava que estava deixando às quadras aos 29 anos de idade, já que as constantes lesões no punho e no pé a impediram de competir em alto nível. No final do ano passado foi a vez de Caroline Wozniacki anunciar sua aposentadoria também aos 29 anos. Seu último torneio foi o Australian Open deste ano, local onde venceu seu único Major dois anos antes. Em outubro de 2018, Wozniacki revelou ter artrite reumatoide, doença que foi diagnosticada dois meses antes.

Em abril de 2017, Maria Sharapova retornava às quadras após cumprir 15 meses de suspensão por doping. Porém, também sofria com constantes lesões, especialmente no ombro direito, que foi operado duas vezes. Isso fez com que a russa nunca tivesse uma sequência boa de jogos e torneios. Em fevereiro deste ano, Sharapova anunciava a sua aposentadoria escrevendo uma carta em primeira pessoa para a revista americana Vanity Fair. Assim como Wozniacki, a russa disputou o seu último torneio no Australian Open.

No tênis feminino brasileiro, Bia Haddad Maia surgiu como o grande nome em simples. Em setembro de 2017 ela foi vice-campeã do WTA de Seul e atingiu o melhor ranking da carreira (58° lugar). Porém, a brasileira sofria com problemas físicos, que a impediam de manter uma sequência. No ano passado, Bia derrotou duas vencedoras de Grand Slam: a americana Sloane Stephens no WTA de Acapulco e a espanhola Garbiñe Muguruza em Wimbledon. Em julho, porém, ela recebeu um duro golpe sendo suspensa por 10 meses por doping. A suspensão já foi cumprida e ela já poderá voltar a competir assim que o circuito retornar. 

Nas duplas, Luísa Stefani despontou como grande destaque, atingindo o Top 50 do ranking mundial e fazendo uma ótima parceria com a americana Hayley Carter, que já rendeu conquistas no circuito mundial. 

Fotos: Divulgação/Tennis Australia

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